O ano é 2019 e a retrospectiva do BeInCrypto traz uma revolução para no Brasil para o Bitcoin. A criptomoeda foi incluída na balança comercial de forma controversa e vem ajudando as contas do país a não registrar um déficit. Além disso, dados de investidores passaram a ser apreciados pela Receita Federal, que agora fiscaliza transações com o Bitcoin.
O Bitcoin ganhou uma enorme representatividade no Brasil nos últimos meses. No entanto, a criptomoeda ainda não possui uma regulação específica aprovada. Ou seja, cabem outras legislações para casos que envolvam o Bitcoin. Na justiça, por exemplo, que investe em Bitcoin é reconhecido como consumidor.
Enquanto isso, para a Receita Federal o Bitcoin pode até ser taxado, dependendo do lucro de cada operação. Porém, e na balança comercial que o peso do Bitcoin é mais forte.
Bitcoin na balança comercial
Em julho o mercado financeiro foi surpreendido pelo governo de Jair Bolsonaro. O ministro da economia decidiu incluir transações envolvendo criptomoedasSe você é novo no universo das moedas virtuais, este guia é para você. Vamos te ensinar tudo sobre criptomoedas.... More na balança comercial. Em tese, as operações em exchanges serviriam para “inflar” os números, já que nenhum bem é produzido.
Desde agosto o Bitcoin está sendo usado na balança comercial brasileira. O peso da criptomoeda na economia local está sendo refletido nos números apresentados. De acordo com o próprio governo, em apenas dois meses R$ 14 bilhões em transações foram registradas com criptomoedas como o Bitcoin.
Em agosto, no primeiro mês que o Bitcoin serviu para a balança comercial, o Brasil movimentou R$ 4,4 bilhões. No total, até novembro R$ 18,4 bilhões em operações com criptomoedas começaram a fazer parte da balança comercial.
O impressionante número é indexado a balança comercial que está registrando superávits desde então. É como se o “Bitcoin” estivesse salvando o Brasil.
Receita Federal e o lucro com criptomoedas
Ainda existe um pensamento errôneo sobre o mercado de criptomoedas e sua ligação com crimes envolvendo a lavagem de dinheiro. O Bitcoin pode não ter uma legislação aprovada no Brasil, mas suas transações já são analisadas pela Receita Federal.
Não é qualquer transação e as informações repassadas por corretoras de criptomoedas brasileiras devem obedecer alguns critérios. No entanto, a procura era por esquemas de lavagem de dinheiro que poderiam utilizar moedas digitais como o Bitcoin em empresas locais.
Em mais de quatro meses que a Receita Federal começou a receber os dados nenhum esquema de lavagem foi descoberto. As informações repassadas ao órgão são de usuários que tiveram operações com lucros superiores a R$ 30 mil ao mês. Os dados são enviados, tanto por clientes como por exchanges, no mês subsequente às transações com o Bitcoin.
O próximo passo para o Bitcoin é encontrar uma legitimidade ainda maior no Brasil. Isso deve acontecer com uma legislação para o mercado de criptomoedas que está sendo discutida por deputados em Brasília – DF. Por outro lado, a balança comercial e o pedido da Receita Federal já são o suficiente para eleger 2019 como o ano de mais representatividade no país para o Bitcoin.
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