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2019: Negócio da Indeal que Investia em Criptomoedas Chega ao Fim

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Ano marca a queda da empresa que teve mais de 23 mil clientes em todo o Brasil.
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A Indeal também não podia ficar de fora da Retrospectiva do BeInCrypto 2019 sobre o mercado de criptomoedas. A empresa é apontada como uma “pirâmide financeira” e viu suas atividades chegarem ao fim com a Operação Egypto.
A plataforma é uma das primeiras a apresentar problemas em 2019 após investigação policial. No final de maio deste ano as autoridades prenderam alguns líderes ligados a Indeal. A Operação Egypto encontrou uma bela quantia em dinheiro, carros de luxo, Bitcoin e até uma máquina para a compra e venda da criptomoeda.

Indeal caiu em 2019 com a Operação Egypto

A Operação Egypto colocou fim nos negócios da Indeal que operava com criptomoedas como o Bitcoin. A plataforma é apontada como fraude e movimentou milhões de reais enquanto suas atividades eram mantidas por grupos de líderes. A Indeal possuía sede em Novo Hamburgo – RS. Na cidade a Polícia Federal concentrou suas atividades da Operação Egypto. De acordo com investigação inicial, a empresa movimentou R$ 700 milhões em supostas operações com criptomoedas. No entanto, a dívida acumulada pela companhia com seus clientes pode ultrapassar R$ 1 bilhão. A polícia encontrou em endereços da Indeal quase meio milhão de reais em dinheiro vivo. Além disso, US$ 31 mil estavam em endereços ligados ao esquema. Além da Polícia Federal, também participou da Operação Egypto a Receita Federal. Ao todo foram 130 policiais que se dividiram em grupos para cumprir os mandados de busca e apreensão que totalizaram 25.

Polícia esteve em três estados

Além de Novo Hamburgo, que teve 13 mandados de busca e apreensão neste caso, Esteio, Estância e Campo Bom são outras cidades que tiveram a presença das autoridades da operação Indeal. Além de mandados de busca e apreensão dez pessoas foram presas por participarem do esquema que oferecia lucros com investimentos em criptomoedas. As atividades da Operação Egypto ainda atingiram a capital paranaense Porto Alegre. Em outros estados, a polícia e funcionários da Receita Federal cumpriram mandados de busca e apreensão em Florianópolis e Laguna, ambas em Santa Catarina. Sendo que em São Paulo capital houve também três endereços visitados pelas autoridades por suposta ligação com o negócio da Indeal com criptomoedas.

Segunda fase da operação acontece em dezembro

A Indeal teve mais de 23 mil clientes e oferecia lucros com criptomoedas que rondavam a casa de 15% ao mês. O ano de 2019 já estava terminando sem respostas sobre qual será o futuro da empresa investigada. Antes que o ano chegasse ao fim mais uma operação relacionada a Indeal foi deflagrada. No início de dezembro de 2019 a Polícia Federal decidiu fazer uma nova fase da investigação que resultou na prisão de mais um envolvido com o suposto golpe. Nesta segunda atividade, além de uma pessoa presa, três mandados de busca e apreensão levaram os policiais em endereços em cidades distintas. Os endereços visitados com ligação a Indeal pertencem as cidades de Porto Alegre – RS e Cachoeirinha – RS. Desta vez a acusação que paira sobre os investigados é de crimes como organização criminosa e de violação de sigilo funcional envolvendo até um bacharel em direito com envolvimento no negócio de criptomoedas. Conhece alguém que investiu em criptomoedas na Indeal? Comente sobre o texto e compartilhe no Facebook.
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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