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2019: O ano da prisão dos Líderes da Unick que Tinha 1.500 Bitcoin (BTC)

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Fim de ano marca o declínio de um dos maiores esquemas no Brasil apontado como “pirâmide financeira”.
  • Fim de ano marca o declínio de um dos maiores esquemas no Brasil apontado como “pirâmide financeira”.
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O ano de 2019 trouxe uma amarga derrota para os negócios da Unick com Bitcoin. Os líderes da plataforma estão presos há dois meses, depois que a Operação Lamanai foi deflagrada. São seis pessoas que continuam atrás das grades após a polícia entrar mais de 1.500 unidades de Bitcoin (BTC).
A retrospectiva do BeInCrypto traz acontecimentos que marcaram o mercado de criptomoedas brasileiro. Começando pelo caso da Unick, a empresa é o mais recente negócio que investia em Bitcoin que encerrou suas atividades. A plataforma é apontada como um verdadeiro esquema de “pirâmide financeira” segundo as investigações sobre a Unick. No entanto, a prisão dos líderes do negócio é que realmente marcou o ano de 2019, merecendo uma retrospectiva.

Nove Líderes da Unick são presos pela Polícia

O dia 17 de outubro de 2019 ficará marcado para sempre na história da Unick Investimentos. Naquela fatídica quinta-feira quase 200 policiais visitaram endereços relacionados ao esquema que envolvia também o Bitcoin. Com a operação deflagrada pela Polícia Federal, nove líderes da Unick Academy foram presos. Entre os detidos estavam nomes conhecidos pelos clientes do negócio, como o presidente da Unick Leidimar Bernardo Lopes. Embora presidentes, Leidimar ainda não era o rosto mais conhecido da Unick. Sendo esta posição a do diretor de marketing Danter Silva. O líder da Unick é o que mais aparece em vídeos no Youtube sobre o esquema com Bitcoin. A Polícia Federal alega que a Unick movimentou até R$ 40 milhões em um único dia de operações. Quando a Operação Lamanai aconteceu, os policiais estiveram em cinco estados diferentes onde a Unick atuava.
“Cerca de 200 policiais federais cumprem 65 mandados de busca e apreensão e dez de prisão nas cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Bragança Paulista (SP), Palmas (TO) e Brasília (DF). Também são executadas medidas judiciais cautelares para apreensão de veículos, sequestro de bens e bloqueio de valores em contas correntes.”

Líder da empresa de Bitcoin estava foragido

No entanto, as autoridades tinha dez mandados de busca e apreensão, onde um não resultou no encontro do líder da plataforma. Sendo assim, um dos maiores nomes da Unick foi considerado foragido pela PF. Durante algum tempo a comunidade Unick acreditou que Fernando Lusvarghi estaria foragido. Rumores apontavam até para o avistamento do advogado em um evento em Belo Horizonte – MG. Não demorou muito tempo para a verdade sobre Lusvarghi aparecer. Segundo investigações sobre o caso, o diretor jurídico da Unick está em prisão domiciliar com direito a tornozeleira eletrônica. Antes disso, Lusvarghi tentou um habeas corpus para ficar longe da prisão. Quem também tentou uma liminar e não conseguiu sair da cadeia é Leidimar Lopes. O presidente da Unick teve dois habeas corpus indeferidos pela justiça de Curitiba – PR. Já são mais de dois meses atrás das grades desde que a Operação Lamanai aconteceu. Carros de luxo e muito dinheiro fazem parte das apreensões realizadas em endereços da Unick Academy. No total, 65 mandados de busca e apreensão encontraram 1.500 unidades de Bitcoin (BTC). O que você acha da prisão de líderes da Unick que tinha 1.500 Bitcoin em conta? Comente sobre a Retrospectiva 2019 e compartilhe a notícia com os amigos no Facebook.
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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