Nessa quinta (03/10), foi oficialmente lançada Alexa, assistente AI da Amazon, no Brasil. No entanto, sua chegada traz preocupações quanto a segurança do usuário.
Em um projeto de expansão, a home assistant da Amazon finalmente chegou ao Brasil, e como sempre trouxe à tona a discussão sobre a privacidade dos usuários. A tecnologia baseada em inteligência artificial tem se mostrado cada vez mais útil e precisa, contudo a segurança do sistema ainda deixa a desejar.
O serviço disponibilizado pela empresa permite que o gadget faça pesquisas, controle luzes, cortinas, dentre outros detalhes para tornar uma casa comum em uma smart home. De acordo com a Amazon, ela fica desligada, até que seja dita seu nome “Alexa”. Nesse momento, ela começa a guardar informações, visando utilizar para melhorar a experiência do usuário ao longo do tempo.
Para conseguir guardar tudo o que é tarefa enviada, os dados são enviados e armazenados em nuvem. No entanto, como não é segredo para ninguém, os dados em nuvens, mesmo quando criptografados, estão altamente sujeitos à ataques de hackers.
Desde o advento dos primeiros projetos de AI que enviavam dados para nuvens, empresários vem investindo em formas similares de aumentar a segurança do sistema.
Blockchain Como Solução
A grande dificuldade para a AI da Alexa, é o envio de dados para nuvem. Assim, em 2013 surgiu uma das primeiras empresas focadas em manter a privacidade do usuário. A melhor e mais segura forma encontrada foi utilizar blockchain para guardar os dados e assim não precisar enviar para a nuvem.
O projeto da empresa Snips AIR possui uma funcionalidade muito semelhante de cumprir tarefas que o usuário envia através de AI. No entanto, desde sua criação foi pensado em privacy by design”, o que garante que nem mesmo a empresa que criou o sistema consegue acesso aos dados obtidos nas casas dos clientes.
Desse modo, o gadget da empresa conseguirá aprender e guardar as informações nele próprio através do uso da blockchain. O projeto ainda não foi lançado, e também não há previsão para início de operações no Brasil.
Infelizmente, tanto a Google quanto a Amazon não manifestaram interesse em alterar a tecnologia utilizada em seus aparelhos. Mesmo com o crescimento exponencial da segurança da blockchain, as empresas mantem sua postura de apostar na utilização exclusiva do armazenamento em nuvem.
Você acha que a Alexa e os produtos semelhantes devem ser alterados para utilizar blockchain? Deixe aqui abaixo nos comentários a sua opinião!