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Atlas Quantum Tem Reserva de Dinheiro Para Pagar Bitcoin Preso dos Clientes?

3 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Publicação no Facebook cita quantia que seria utilizada para “o reembolso” de investidores que fazem parte da plataforma.
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Investidores de Bitcoin resgataram uma publicação antiga do Atlas Quantum. Na mensagem a empresa cita que possui uma reserva financeira como garantia para o pagamentos de clientes. Ou seja, não deveriam existir os atrasos com Bitcoin por parte da plataforma de arbitragem.
Mais de seis meses sem saber se vão receber suas criptomoedas de volta. Essa é a realidade dos clientes que fazem parte do Atlas Quantum. Sem receber o saldo em Bitcoin, o negócio continua com o dinheiro de centenas de pessoas. Inúmeros casos foram parar na justiça, para tentar resolver o problema com depósitos que nunca foram atendidos. São milhares de unidades de Bitcoin entregues a uma empresa que prometia lucro comprando e vendendo a criptomoeda em exchanges fora do Brasil.

Atlas Quantum prometia garantia para devolver dinheiro

Investir em Bitcoin é arriscado? Essa pergunta é feita por muitos usuários que procuram a criptomoeda pela primeira vez. São pessoas bombardeadas de histórias e experiências nada agradáveis, onde existem clientes com Bitcoin preso, como é o caso do Atlas Quantum. Para operar no mercado com Bitcoin há riscos que devem ser levados em conta, como o de desvalorização, um possível ataque hacker e até de empresas fraudulentas que prometem lucros. Tanto descrédito afasta depoimentos positivos sobre a atuação de criptomoedas, no geral. O Atlas Quantum era considerado um dos negócios mais promissores do mercado com seu algoritmo que parecia só registrar lucro. Praticamente todos os dias a empresa publicava algum percentual conquistado ao operar com Bitcoin. Essas operações sempre positivas eram questionadas por muitos que suspeitavam das atividades da plataforma. Uma dessas pessoas decidiu publicar uma resposta antiga, onde o esquema garantia que tinha dinheiro para pagar seus clientes em caso de perda de acesso e ou roubo de criptomoedas.

Publicação no Facebook fala sobre reserva

A publicação do Facebook foi realizada no início de 2018. Naquele instante, as operações do Atlas Quantum ainda eram tímidas no mercado. Pouco tempo depois e a plataforma tinha 15 mil unidades de Bitcoin (BTC) sob custódia. Na mensagem, um cliente contesta o Atlas Quantum e a falta de uma auditoria na plataforma. Até então a empresa apresentava lucro diário mas não fornecia os dados sobre as operações. Essa atitude fez alguns investidores questionarem a lisura do esquema. Um investidor comenta que está testando o Atlas Quantum, e que pensa em até colocar mais dinheiro na companhia. A publicação de dois anos atrás fala também sobre uma desconfiança nas operações com Bitcoin. Esse usuário explica que ninguém deveria deixar suas criptomoedas em posse de algum negócio.
“Colocar seus bitcoins na posse de uma plataforma é algo que vai ao contrário do que se recomenda em termos de segurança”

A grande promessa

Grande parte das empresas que operam com Bitcoin possuem um fundo de reserva para cobrir imprevistos. Um ataque hacker pode acontecer, ou até mesmo um golpe envolvendo a perda de milhões de reais. É por isso que a aposta em segurança digital é requisito básico para negócios como o Atlas Quantum funcionar. Além de segurança de dados, uma reserva de valor poderia garantir o pagamento de centenas de clientes com saldos retidos em Bitcoin perdidos, por exemplo. Quando questionada pelo investidor desconfiado, o Atlas Quantum disse que possuía uma reserva de valor que não foi usada para pagar seus clientes com saques em atraso.
“A Atlas Project possui uma reserva própria que garante o reembolso dos clientes caso alguma das exchanges que o Quantum opera quebre ou fique com saldos indisponíveis temporariamente.”
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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