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Banco Procura Bitcoin em Exchanges De Empresa com Dívidas

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Conta de mais de R$ 600 mil pode ser quitada com bloqueio de bens em nome do negócio inadimplente.
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O Bitcoin está sendo usado para executar dívidas através da justiça. Em vários casos a moeda digital está garantindo o cumprimento de débitos que não encontraram outra solução, senão o bloqueio de bens. Até mesmo bancos estão usando o Bitcoin para encontrar saldo de clientes com dívidas.
Este é o caso de um processo envolvendo mais de R$ 600 mil de conta a pagar. Um banco procura por bens em nome de uma empresa. A dívida de uma fábrica pode resultar no arresto de Bitcoin. Ou seja, caso a justiça encontre criptomoedas em nome da empresa processada esses bens podem ser arrestados.

Bitcoin para pagar dívida em banco

Corretoras de criptomoedas devem informar dados à justiça sobre possível saldo da companhia processada pelo Banco Fibra. Os autos do processo trazem a informação de que quatro exchanges brasileiras devem ser notificadas sobre tal dívida. Com a notificação, essas plataformas vão informar sobre saldos em nome da empresa ré na ação. Caso seja encontrado algo, o arresto de bens pode acontecer em mais de R$ 600 mil. Isso vale para qualquer criptomoeda, além do Bitcoin. A última publicação sobre o processo menciona o Mercado Bitcoin, a Bitcoin Trade, a FoxBit e a Xdex. As quatro exchanges devem ser notificadas mediante a decisão da Justiça de São Paulo – SP.

Dinheiro em qualquer lugar, até no Nubank

O título de dívida do negócio processado está procurando dinheiro em qualquer lugar. Além das quatro corretoras de criptomoedas, até mesmo o Nubank é citado entre os possíveis locais com saldo em nome do esquema endividado. E não é só o Nubank que faz parte dessa extensa lista de lugares para procurar alguma coisa. A CVM deverá ser notificada sobre o caso, assim como a BM Bovespa, Susep, B3, Cetip e Previc. Todos esses lugares devem informar sobre saldos e movimentações em nome da acusada. No entanto, essas informações somente serão repassadas após cada empresa receber sua devida notificação. Sendo assim, não existe prazo para que as informações sejam repassadas à justiça, no que diz respeito a execução de título extrajudicial envolvendo caso com Bitcoin.

Bitcoin valia R$ 5 mil quando processo começou

A dívida da empresa com o Banco Fibra se arrasta pela justiça há anos. Antes de pensar em bloquear criptomoedas em nome da inadimplente, o banco tentou reaver a quantia de outras formas. Desde 2013 esta ação está correndo na Justiça de São Paulo sem um desfecho. Quando a companhia foi citada pela primeira vez neste processo, o preço do Bitcoin valia cerca de R$ 5 mil no mercado. Uma cotação bem abaixo do preço atual da criptomoeda, em quase R$ 33 mil. No total, o valor da ação está fixado em R$ 633.302,30. Considerando a cotação desta sexta-feira (10) para a criptomoeda, o débito equivale a 19.38 unidades de Bitcoin (BTC). O que achou sobre o banco que procura bitcoin em nome de empresa com dívida? Escreva seu comentário e compartilhe esse artigo no Facebook.
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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