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Barcelona cancela coleção NFT após denúncias de abuso sexual

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O clube espanhol cancelou o contrato com a Ownix, cujo proprietário, Moshe Hogeg, foi preso por práticas fraudulentas.
  • Ele foi preso junto com outros sete suspeitos, todos funcionários ou associados da Ownix.
  • Ownix esclarece que Hogeg não possui ações da empresa e que irá rescindir seu contrato.
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O Barça rescindiu abruptamente o contrato com a Ownix para lançar uma coleção NFT, devido a reclamações contra o proprietário da empresa, Moshe Hogeg, por fraude, falsificação de documentos para enganar investidores e até mesmo o alegado abuso sexual de um adolescente de 17 anos.

Apenas algumas semanas depois de anunciar o lançamento de uma coleção de tokens não fungíveis (NFT), o FC Barcelona cancelou inesperadamente seu contrato com a Ownix, após a prisão do proprietário da empresa, Moshe Hogeg, por acusações de abuso sexual e fraude.

O anúncio foi feito pelo FC Barcelona em uma breve declaração:

“O FC Barcelona comunica que cancelou com efeito imediato o acordo comercial com a Ownix para a criação e comercialização de NFTs, novos ativos digitais criados, fruto da informação hoje divulgada que viola os valores promovidos pelo nosso clube”.

A mídia espanhola e israelense noticiou horas, antes da prisão de Moshe Hogeg, junto com outros sete suspeitos, já que o empresário também é dono do Beitar Jerusualem. A maioria dos detidos (embora seus nomes sejam desconhecidos) são membros ou funcionários do clube.

A coleção NFT do FC Barcelona reuniria 122 imagens icônicas do clube. Originalmente, a venda ocorreria no Ownix, no entanto, uma data oficial de lançamento nunca foi anunciada, apenas suspeitava-se que seria nesta temporada.

Ownix se defende, mas o FC Barcelona não desiste

Horas após o anúncio do cancelamento do contrato, a Ownix esclareceu, por meio de sua conta no Twitter, que a empresa “não tem nada a ver com o escândalo”, anunciou que rescindirá o contrato com a Hogeg e detalhou que o empresário “não possuía” posse de ações da empresa.

Isso foi especificado por vários tópicos do Twitter:

“Numa mensagem formal, a Ownix esclarece que não tem nada a ver com o assunto que foi publicado e não está de forma alguma envolvido na actividade da empresa. Segundo as publicações, as suspeitas dizem respeito a fatos ocorridos há alguns anos em outra empresa que nada tem a ver com a empresa. Deve-se observar e ressaltar que o Sr. Moshe Hogeg não possui ações na empresa”.

Informações da imprensa apontam que cada um dos Ownix presos ganhou “dezenas de milhões” por enganar investidores, reiterando que Moshe Hogeg é um suspeito e provavelmente será acusado de roubo, fraude agravada, ocultação de renda, manutenção de registros fraudulentos e até drogas – crimes relacionados, bem como alegado abuso sexual de vítima de 17 anos.

Enquanto isso, o Beitar Jerusalém comunicou que cooperará com qualquer investigação e o fará com “total transparência” ao declarar ou mostrar documentos, enquanto a defesa legal de Moshe alega que as acusações pertencem a uma “rede com interesses adquiridos”.

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Eduardo Venegas
Mora na Cidade do México. Jornalista empreendedor e entusiasta de números, finanças, economia, novas tecnologias e o ecossistema blockchain. Aprendiz constante, amante da música e leitor curioso. Graduado pela UNAM, e atuou como jornalista na mídia tradicional por mais de uma década e atualmente divide seu tempo entre escrever sobre criptoeconomia e seus próprios projetos.
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