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Binance abre vantagem no Brasil e movimenta 50% do Bitcoin no país

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Binance é responsável por 50% do volume do mercado brasileiro.
  • Liderança foi alcançada em momento de baixa do mercado.
  • O feito reforça a liderança da exchange no mercado local.
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A Binance já é responsável por metade do volume de criptomoedas do mercado brasileiro, segundo dados do Cointrader monitor.

A exchange atingiu esta marca no sábado (22), às 18h23, quando registrou volume de 804,9 BTC transacionado, o que equivale a 50% do mercado e mais de quatro vezes o volume da Bitpreço, que ficou em segundo lugar com 193,5 BTC.

O feito foi alcançado em um momento de instabilidade do mercado, em que o preço do Bitcoin e de várias outras criptomoedas começava a operar em baixa, antes de iniciar uma recuperação durante todo o domingo.

“A Binance tem a plataforma mais sólida do mercado, portanto é natural que cada vez mais os usuários brasileiros descubram seus diferenciais e demonstrem essa preferência. Ainda estamos estruturando nossa operação, portanto temos muito espaço para crescer”, comentou Ricardo Da Ros, diretor da Binance no Brasil.

Binance movimentou 50% das transações com Bitcoin no Brasil no último sábado. Fonte: Cointrader Monitor

O Cointrader Monitor é o principal agregador de preços do mercado brasileiro de criptomoedas e recentemente se tornou a referência de preços para exchanges de outros países, como a Paxful, especializada em transações P2P.

Os preços do site são obtidos por meio de APIs das exchanges, o que significa que as próprias empresas estão informando os valores. Até o momento, o volume só é mostrado em Bitcoin.

Concorrência

O volume de negociação é mais um sinal da liderança da Binance que tem sido observada desde que a exchange começou a aceitar depósitos em reais, por Pix e pagamento com cartões de crédito.

Este crescimento, inclusive, levou várias corretoras a adotarem medidas para reforçarem suas próprias posições.

Um exemplo é o Mercado Bitcoin, que estaria trabalhando para lançar seu IPO na Bovespa, algo que seria considerado o maior passo já dado por uma exchange brasileira.

No primeiro trimestre, a corretora registrou aumento expressivo de volume financeiro transacionado puxado por altcoins. No ranking apenas de Bitcoin, no entanto, ficou apenas em quatro lugar no último final de semana.

Nesta segunda-feira (24), a exchange aparece de volta em segundo lugar, com 10,9% do mercado. A Binance surge com 39,4%.

Entre os novatos no Brasil, a chinesa OKEx, por sua vez, lançou uma versão de seu aplicativo em português e também aceita depósitos em Pix por meio de parceiros. Recentemente, a corretora ainda liberou poupança com a criptomoeda meme Shiba Inu.

Já a Bitso se prepara para aumentar sua presença no Brasil, anunciando um novo country manager e projetos de expansão de diversos produtos, como um seguro para criptomoedas. A exchange também já anunciou um produto de varejo para o Brasil.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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