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Bitcoin é Citado em Tráfico Internacional de Ecstasy Pelos Correios

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Bitcoin é Mencionado em Tráfico Internacional de Ecstasy pelos Correios
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O Bitcoin é mencionado em um processo envolvendo o tráfico internacional de ecstasy. Os comprimidos eram recebidos pelos acusados no Brasil através dos Correios. A suspeita inicial sugere que o Bitcoin foi utilizado no pagamentos do tráfico internacional de ecstasy.
O processo judicial menciona que dois acusados são apontados como “coautores do tráfico”, segundo a decisão publicada.  Na ação, um dos investigados tenta alegar que é somente usuário. Porém, a dose de mais de 4 mil comprimidos de ecstasy não é considerada para consumo próprio, decide a justiça.

Bitcoin é mencionado como pagamento pelo tráfico de ecstasy

A criptomoeda Bitcoin é citada em um processo que envolve dois homens que foram presos, acusados de tráfico internacional de drogas. Inicialmente, foi sugerido que o Bitcoin era usado para a compra de mais de 4 mil unidades de ecstasy no exterior. Um dos envolvidos no caso pagou R$ 1.000 pelos comprimidos, de acordo com os autos do processo. Sendo assim, o Bitcoin era apresentado, até então, como forma de pagamento pelo tráfico internacional cometido pela dupla presa. O valor pago pelos comprimidos corresponde a apenas 0.027 Bitcoin (BTC), se for considerado a cotação atual para a criptomoeda. Por outro lado, a justiça descartou o Bitcoin como forma de pagamento pela droga apreendida enquanto era entregue pelos Correios. No processo judicial, a decisão afasta a alegação inicial de que a criptomoeda fora utilizada no crime. A ação narra que não existem provas de que o usuário tenha pago em Bitcoin pelos comprimidos de ecstasy. Portanto, não ficou esclarecido qual seria a forma de pagamento preterida pelo autor, já que o Bitcoin é descartado. Além disso, a decisão cita ainda que não há evidências que o preso teria acesso ao Bitcoin. Ou seja, não existem provas de que o acusado seja um usuário do mercado de criptomoedas.

Comprimidos foram “comprados” na Alemanha

A importação dos comprimidos de ecstasy aconteceram através da Alemanha, de acordo com a investigação. Os comprimidos foram entregues pelos Correios no dia 6 de junho de 2019, momento em que os criminosos foram presos. Uma denúncia sobre o recebimento dos comprimidos fez com que dois policiais acompanhassem a entrega. A prisão aconteceu no momento em que o carteiro tentava entregar o pacote para um dos presos na investigação.

Criminoso usou nome de “laranja” para receber a droga importada

Em defesa, um dos acusados disse ter utilizado parte do lote de ecstasy apreendido. Além disso, o homem que foi detido tentou alegar que recebeu a droga em nome de terceiros. No processo, o preso acusa que os comprimidos de ecstasy são de outra pessoa, conhecido como “Micael”. Contudo, não foi provado para a justiça a existência de um terceiro envolvido na venda de drogas em que o Bitcoin é mencionado. No total, 4.544 comprimidos de ecstasy foram apreendidos. Pelo lote da droga, o homem preso confessa ter pago cerca de R$ 0.22 por cada unidade, segundo o processo judicial envolvendo o caso. O criminoso ainda manuseava uma identidade falsa para receber a droga sem levantar suspeitas. A denúncia na justiça mostra que o nome de “Leandro Hideki Hirata” é mencionado como “laranja” para o recebimento da mercadoria ilícita importada da Europa. Os dois envolvidos no caso do tráfico internacional em que o Bitcoin é citado devem continuar presos. Comente sobre este caso e compartilhe a notícia no Twitter!
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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