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Blockchain é arma para identidade digital e deepfakes: entrevista com Jun Li, da Ontology

3 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • “Por meio do blockchain, essas identidades podem ser descentralizadas, o que significa que nenhuma entidade central possui as informações”.
  • A blockchain é uma ótima ferramenta para detectar e verificar um vídeo deepfake.
  • "Vemos um enorme potencial no mercado latino-americano, pois é incrivelmente jovem e com muita vontade de crescer."
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Jun Li é o fundador da Ontology (ONT), a altcoin da NEO, chamada de “Ethereum chinesa”.

Li é um defensor da identidade digital soberana e vê a blockchain como a ferramenta para garantir sua segurança. Essa tecnologia, no entanto, poderá proteger a tão ameaçada identidade digital na internet? Confira as respostas na entrevista.

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A identidade digital é um mercado promissor que o BeInCrypto tem investigado com profundidade. Essa tecnologia parece ser o futuro à medida que entramos na nova era digital. Por que as pessoas deveriam se preocupar com sua identidade digital e tentar usar os serviços certos?

Jun Li: Essa preocupação já é palpável em nossa internet atual. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a privacidade de seus dados, proteção por senha, etc.

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Estamos entendendo coletivamente que nossas identidades online são uma grande parte não apenas de quem somos online, mas também na vida real. Por isso, é importante que serviços do tipo utilizem blockchain o quanto antes.

Imagine, por exemplo, que se a internet surgisse com práticas adequadas de proteção de dados no início da década de 1990. Ela provavelmente seria muito mais segura e muito diferente do que é hoje.

Blockchain é uma tecnologia muito flexível. Como ela pode ajudar futuras IDs digitais?

Jun Li: Uma única entidade costuma centralizar e autorizar identidades. Por exemplo, um órgão local emite sua carteira de habilitação. Isso o torna suscetível a ser hackeado por terceiros.

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Por meio da blockchain, essas identidades podem ser descentralizadas. Dessa forma, nenhuma entidade central possuiria as informações de sua carteira de motorista.

Em vez disso, essas informações são armazenadas em milhões de supercomputadores em todo o mundo, garantindo que você não apenas esteja seguro, mas também tenha acesso para utilizá-la conforme necessário.

A era digital e as novas ferramentas tecnológicas introduziram um novo tipo de ferramenta de manipulação que desafia a literatura de ficção científica. As falsificações são incríveis de ver, mas uma clara ameaça à manipulação em massa. Existem soluções de blockchain para ajudar a resolver a checagem de notícias falsas ou deepfakes?

Jun Li: Sim, por meio do livro de registros, qualquer “transação” pode, em teoria, ser rastreada por meio da blockchain.

Os deepfakes são uma série de transações, porque você está redesenhando pixels, fragmentos de som e outras partes da pessoa para transformá-los em um deepfake.

Fonte: Bloomberg Quicktake

Além disso, uma identidade descentralizada também pode proteger os usuários contra deepfakes, conforme mencionamos acima. Se um vídeo seu aparecer em uma plataforma de blockchain, podemos usar a identidade descentralizada para rastrear o vídeo para que possamos confirmar sua autenticidade.

Onde você vê a China geopoliticamente nos próximos 2 anos?

Jun Li: A China tem uma longa história de abraçar a ciência e a tecnologia, acreditamos que nos próximos dois anos não será diferente.

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Cada órgão de governo deve fazer o que acredita ser melhor para seu povo, mas a China sempre teve uma mentalidade muito favorável à modernização e inovação, e esperamos que isso continue nos próximos dois anos.

A Ontology tem avançado muito com eventos em todo o mundo. Como tem sido a resposta globalmente? Quais países apresentaram maior aceitação?

Jun Li: Nossos workshops globais têm sido uma parte importante do nosso plano de implementação, visto que recebemos um imenso interesse e apoio globalmente.

Atualmente, temos mais de 30 comunidades linguísticas espalhadas por todo o mundo, com países como Coréia, Japão, Vietnã e Paquistão como algumas das comunidades de crescimento mais rápido. A União Europeia também sempre foi muito aberta aos nossos ideais, já que a proteção de dados de indivíduos é altamente valorizada.

A América Latina é um dos continentes com maior taxa de adoção de criptomoedas. Países como Argentina, Venezuela ou México têm serviços de criptomoedas usados ​​diariamente. Vocês planejam expandir para esses países?

Jun Li: Vemos um enorme potencial no mercado latino-americano, pois é incrivelmente jovem e com fome de crescer.

A natureza da instabilidade em certas regiões apresenta uma oportunidade para moedas digitais. Afinal, elas surgem como um ponto de equilíbrio para compensar a inflação.

Projetamos que empréstimos baseados em crédito, como nosso recém-lançado Inclusive Pool na Wing Platform, tem enorme potencial na América do Sul. Os usuários podem usar sua pontuação de crédito digital para obter empréstimos com desconto. Dessa maneira, tudo isso fornecerá mais fluxo de caixa para a economia e poderá resgatar as pessoas de sua situação atual.

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