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Bolsa americana pode afundar enquanto Bitcoin cresce, sugere Goldman Sachs

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Analistas do banco veem otimismo desmedido atualmente
  • Queda pode acontecer quando investidores perceberem tamanho da crise
  • Se outras projeções estiverem certas, Bitcoin poderá fazer caminho inverso
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A bolsa americana caminha para um novo ciclo de perdas após a derrocada de março. Segundo analistas do banco Goldman Sachs, os investidores que fazem as ações nos EUA subirem agora com a expectativa de retomada da economia estão enganados. Tudo indica que, na verdade, o cenário deve piorar e o índice S&P 500 pode cair quase 20% nos próximos três meses.
O banco diz que investidores ainda subestimam crise. A avaliação é de que a curva do coronavírus ainda está longe de cair nos EUA como um todo, o que indicaria um tempo maior de recuperação da economia. No entanto, a bolsa sobe por conta de um otimismo fora de hora. A previsão é de que, quando os investidores perceberem o tamanho do buraco, o S&P 500 caia para 2.400 pontos. O movimento ocorreria nos próximos três meses.

Bolsa caminha e Bitcoin sobe?

A estimativa de queda da bolsa nos próximos meses, curiosamente, se contrasta com a expectativa em relação à valorização do Bitcoin. Com a chegada do halving, a recompensa da rede cai pela metade, reduzindo forçadamente a inflação da moeda. A criptomoeda vem operando com alta volatilidade em meio ao reajuste dos investidores. O ativo caiu para US$ 8.500 dias depois de atingir US$ 10 mil. Na tarde desta segunda-feira (11), opera entre R$ 8.500 e R$ 8.700, hora subindo, hora caindo. No entanto, diversos analistas acreditam que haverá ganhos no longo prazo. CEOs de exchanges brasileiras apostam que o Bitcoin irá valorizar naturalmente nos próximos meses. A razão é a queda de oferta, ligada à necessidade de mineradores de maximizar ganhos para compensar os gastos. Além disso, espera-se uma crescente demanda por conta da popularização da criptomoeda no mundo. No Google, as buscas por halving já superam e em 300% os números de 2016.

Recuperação no fim do ano

Apesar da baixa no futuro próximo, o estrategista-chefe de renda variável para Estados Unidos do Goldman Sachs, David Kostin, diz que espera nova alta no fim do ano. A expectativa é que a bolsa dos EUA retorne ao patamar de 3.000 pontos até dezembro. Segundo ele, o movimento seria essencial para garantir ganhos de quem apostou na janela de março. De acordo com o analista, quem comprou na baixa do pico da crise do coronavírus até agora ainda não lucrou com o rali recente. Por isso, esses operadores devem ter que esperar até perto de 2021 para terem retorno.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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