Ver mais

Brasil é o país mais atingido por vírus que imita internet banking e rouba Bitcoin

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • ESET alerta para vírus que visa roubar dados bancários e Bitcoin
  • Ameaça mira falantes de português e espanhol
  • Maior parte das vítimas está no Brasil
  • promo

Um malware que mira usuários na América Latina, principalmente no Brasil, faz vítimas há pelo menos cinco anos. Segundo especialistas da empresa de segurança ESET, a ameaça pode roubar Bitcoin por meio do navegador.
Trata-se do Mekotio, um conhecido cavalo-de-troia bancário que imita o internet banking de grandes instituições. Estima-se que ele esteja em circulação desde 2015. Hoje, pode surgir em diferentes variantes. O Brasil é apontado como o país mais afetado. Na sequência aparecem outros na América Latina, como Chile, México e Peru. Como ele vem configurado para espanhol e português, também acaba atingindo pessoas em Portugal e na Espanha. De acordo com a ESET, o malware consegue saber se o computador tem determinadas defesas antes de se instalar. Caso não haja um antivírus suficientemente poderoso, por exemplo, ele se instala e começa a exibir janelas pop-up. Uma vez presente na máquina, ele passa a forçar o usuário a fornecer dados financeiros para os hackers. Uma das estratégias é imitar uma janela de atualização do aplicativo do banco. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!

Vírus rouba Bitcoin de carteiras no navegador

Além disso, o malware é capaz de fazer o dono de criptomoedas entregar Bitcoin sem saber. O esquema envolve alterar o endereço de destino de uma transação. O único requisito é utilizar uma carteira em forma de extensão no navegador. Na prática, o vírus monitora tudo o que o usuário copia com o comando Ctrl+C. Quando identifica uma carteira de criptomoeda, ele altera o endereço para uma de propriedade do hacker. Na hora de enviar o valor, portanto, a vítima acaba transferindo para o criminoso. O truque não é novo, mas nem sempre os usuários brasileiros são mais visados. Recentemente, especialistas descobriram uma ameaça parecida escondida em um famoso software usado por desenvolvedores de aplicativos. Felizmente, os hackers parecem ainda não terem tido tanto sucesso no roubo de criptomoedas. As carteiras usadas no golpe somam, até o momento, pouco mais de US$ 2.400 movimentados. O valor é equivalente a R$ 13.000, bem menos do que uma vítima desembolsou recentemente em um golpe similar. Além disso, o lucro pode ter sido ainda menor se os criminosos tiverem decidido usar serviços da deep web para esconder seus rastros.
Melhores plataformas de criptomoedas | Abril de 2024

Trusted

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

d5d468215717a9856e67059bb80b21e2?s=120&d=mm&r=g
Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
READ FULL BIO
Patrocinados
Patrocinados