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Brasil volta a ser considerado um dos melhores países para receber investimento estrangeiro

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Brasil volta a aparecer na lista dos 25 melhores países para investimentos.
  • O país ocupa a 22ª posição.
  • Desde a sua criação, o país só ficou fora da lista em 2018.
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A edição de 2020 do FDI Global Index, da consultoria internacional Kearney, voltou a considerar o Brasil um dos destinos de maior atratividade para o investimento estrangeiro.
O índice global tenta medir quais são os países que mais devem atrair investimento estrangeiro direto (IED) nos próximos três anos. A consultoria define IED como o investimento feito por empresas em empresas de outros países que caracterize um relacionamento de longo prazo. A única vez que o Brasil não esteve listado entre os 25 melhores países no Índice Global de Confiança para Investimentos Estrangeiros foi em 2019.

Dando a volta por cima

Em 2018, último ano que o Brasil apareceu na lista do Kearney, o país ocupava a última posição. Porém, desde então, os investidores já demostravam ter certas preocupações quanto as incertezas econômicas e políticas do país. O mesmo ainda ocorre em 2020, porém ainda que as incertezas sejam grandes, os investidores acreditam que as oportunidades são maiores. O Brasil aumentou a sua pontuação de 1,37 em 2018 para 1,65 neste ano, fazendo com que subíssemos da 25ª posição para o 22º lugar. Os motivos apresentados para a volta do Brasil e melhora na sua pontuação foram a aprovação investidores dos esforços de reforma previdenciária e de privatização do governo, que deveriam impulsionar o crescimento econômico.

O relatório e a pandemia

Para realizar o mapeamento dos países com maior potencial de atrair investimentos nos próximos três anos, a Kearney realiza uma pesquisa anualmente com 500 executivos de multinacionais. A apuração da pesquisa deste ano aconteceu entre os dias 27 de janeiro e 3 de março, período em que o epicentro da pandemia de coronavírus ainda estava migrando da Ásia para as nações desenvolvidas e não havia chegado à América Latina. No relatório a Kearney diz que no início do período da pesquisa os líderes empresariais eram razoavelmente otimistas sobre a economia global e o futuro do investimento direto, já que a pandemia parecia estar contida na Ásia. Porém, quando os investidores perceberam que estavam entrando na tempestade nas últimas duas semanas da pesquisa, a confiança dos investidores diminuiu em todos os setores. Esse cenário favorece a reorientação de investimentos para as economias mais desenvolvidas, uma tendência que já vinha sendo verificada nos últimos anos, portanto os investidores passaram a priorizar a indicação de mercados grandes e estáveis, com estruturas políticas e regulatórias mais previsíveis.

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Airí Chaves
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos. Com um histórico de escrita para renomadas exchanges brasileiras,...
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