A justiça determinou o bloqueio de quase R$ 78 mil da NegocieCoins. A medida acontecerá através do BacenJud e relaciona todos os nomes apresentados como réus no processo que envolve a corretora de criptomoedasSe você é novo no universo das moedas virtuais, este guia é para você. Vamos te ensinar tudo sobre criptomoedas.... More do Grupo Bitcoin Banco.
Exchanges do Grupo Bitcoin Banco são citadas no processo que determina o arresto de bens dos negócios, além de mencionar o dono do grupo de empresas.
A NegocieCoins é uma exchange brasileira que enfrenta problemas com saques em atraso desde maio de 2019. O negócio faz parte do grupo mantido pelo empresário Cláudio Oliveira.
Recentemente o Grupo Bitcoin Banco determinou a falência dos negócios, o que preocupa investidores com saques em atraso. Até então, a exchange operava a compra e venda de Bitcoin.
NegocieCoins terá de devolver R$ 78 mil investido em Bitcoin
NegocieCoins ficou popularmente conhecida no Brasil depois da aquisição pelo Grupo Bitcoin Banco. Junto com a TemBTC, as plataformas representavam as duas exchanges da organização.
Através da NegocieCoins e da TemBTC também era oferecido a “arbitragem infinita”. Supostamente, os clientes das exchanges podiam comprar e vender Bitcoin ganhando cerca de R$ 500 em cada operação.
Três empresas aparecem como proponentes do processo envolvendo a NegocieCoins. Além disso, um usuário completa a lista de quatro entidades que promovem a ação contra a exchange de Bitcoin brasileira.
A publicação explicita que o bloqueio de bens terá de acontecer “com urgência”, como mostra a publicação sobre o caso envolvendo a exchange do Grupo Bitcoin Banco.
De acordo com os autos do processo, a NegocieCoins terá bens bloqueados para a quitação da dívida mencionada. Sendo assim, a justiça autorizou o arresto de bens em nome da corretora de criptomoedas. O bloqueio em quase R$ 78 mil acontecerá em até três dias, caso seja encontrado saldo em nome da empresa em contas bancárias.
Porém, caso a exchange não tenha saldo em conta, existem outras sete empresas mencionadas no processo que podem também ter bens bloqueados. Até mesmo o nome do dono do Grupo Bitcoin Banco é citado entre os réus na ação judicial passíveis de bloqueio jurídico.
Empresas do Grupo Bitcoin Banco são citadas no processo
Um investidor e três empresas processam negócios ligados ao Grupo Bitcoin Banco. Além da NegocieCoins, outras plataformas ligadas ao grupo são mencionadas no processo judicial.
Sendo assim, a medida de arresto de bens é estendida a todos os empreendimentos apontados como réus neste caso. Até mesmo o dono da NegocieCoins aparece na lista de entidades que podem ter bens bloqueados, como:
- Cláudio José de Oliveira
- Dream World Informática
- Instituto Nacional de defesa dos operadores de câmbio de criptomoedas (Icoinomia)
- OpenCoin Administradora de Cartões
- Fork Content Publicidade e Propaganda
- Tagmob Administração e Corretagem de Imóveis
- Bitcurrency Moedas Digitais
- Clo participações e investimentos
- TemBTC Serviços Digitais
No total, a ação judicial menciona o valor de R$ 87.896,68. Por outro lado, o montante que será bloqueado diz respeito a apenas R$ 77.896,68. Portanto, existe uma diferença de R$ 10 mil no pedido que não foi comprovado pelo autor do processo.
Na última publicação relacionada ao processo a juíza Elaine Faria Evaristo determinou o arresto de bens em nome dos réus do caso envolvendo a NegocieCoins. A decisão foi proferida através da Justiça de São Paulo, e as empresas citadas para o bloqueio de bens podem recorrer da determinação judicial.
Você conhece algum investidor que processa a NegocieCoins para receber investimentos em criptomoedas de volta? Comente sobre a notícia e compartilhe no Facebook.