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Criptomoedas presas em plataformas suspeitas de fraude são ofertadas em redes sociais com até 90% de desconto

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Atualizado por Caio Nascimento
As empresas Unick Forex, Atlas Quantum e Grupo Bitcoin Banco têm enfrentando acusações de fraude e outros crimes pelas autoridades brasileiras, vindo a sofrer inclusive sanções da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nos últimos meses.
De acordo com informações oriundas de redes sociais, os clientes dessas plataformas de negociação estão enfrentando dificuldades crescentes para sacar suas criptomoedas. Isso aumenta a percepção, por parte dos clientes, de que os negócios não sejam legítimos e que poderia tratar-se de fraude. Aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram se tornaram uma ferramenta para os clientes que já perderam as esperanças e que estão vendendo seus bitcoins ainda retidos nas plataformas das referidas empresas. Grupos de conversa, muitas vezes com nomes como BitUnick, BitAtlas e BitCraudio, têm sido palco de ofertas de venda de criptomoedas à partir de 5% de desconto. Em pelo menos um caso, um cliente da NegocieCoins (Grupo Bitcoin Banco) chegou a oferecer 90% de desconto para os bitcoins presos.  

O que dizem as empresas

A Unick Forex, que já reúne 9.000 reclamações no Reclame Aqui, foi proibida de atuar pela CVM e recentemente negou ser uma empresa de investimentos em criptomoedas. Apesar de alegar que sempre trabalhou como e-commerce, vídeos promocionais e relatos de clientes mostram que a empresa oferecia investimentos em criptomoedas. Já a Atlas Quantum informou na última semana que está com problemas para completar o volume de saques em sua plataforma que ela classificou como “anormal”, supostamente em função de procedimentos de confirmação de identidade junto a exchanges internacionais. O prazo mais recente estipulado pela empresa para resolver todos os pedidos de saque é de 30 dias. O Grupo Bitcoin Banco, por sua vez, não estipulou prazo para pagar suas dívidas aos investidores e revelou neste fim-de-semana que deve suspender suas corretoras NegocieCoins e TemBTC para “reformular suas exchanges”. Os proprietários do grupo têm sido alvos da justiça, com bloqueio de bens e acusações de participação em pirâmide financeira. Você acredita que essas empresas são legítimas ou são fraudes? Deixe sua opinião nos comentários. Imagens cortesia de Shutterstock
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Vini Libero
Vini se formou em geologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil e trabalhou com gerenciamento de projetos na área de exploração mineral em empresas como BHP Billiton e Vale. Ele se envolveu com o bitcoin em 2011, quando comprou suas primeiras moedas através do jogo online “Second Life”, mas usou a maioria de suas primeiras moedas aprendendo a fazer transações e negociar. Depois disso, ele se tornou um entusiasta da tecnologia blockchain e desde então focou sua carreira para esse...
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