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Cruzeiro anuncia token próprio e quer R$ 6 milhões para aliviar crise

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • O Cruzeiro Esporte Clube, time de futebol mineiro, irá lançar seus primeiros tokens em junho deste ano.
  • Detentores do criptoativo poderão receber parte das receitas oriundas das vendas de jogadores formados pelo clube.
  • Cruzeiro pretende gerar uma receita milionária com a venda dos tokens, que ajudarão o clube a lidar com a sua crise financeira.
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O Cruzeiro Esporte Clube, time de futebol mineiro, irá lançar seus primeiros tokens em junho deste ano. Os ativos darão direitos aos seus detentores de receber parte das receitas vindas da venda de jogadores formados na categoria de base do clube. O propósito do ativo é de ajudar a instituição a gerar mais receitas para combater uma forte crise financeira.

Os tokens são fruto da parceria do Cruzeiro com a Liqi Digital Assets, empresa especializada em tokenização de diversos ativos, criada pelo fundador da BitcoinTrade, Daniel Coquieri. As informações são do Valor Investe.

Conforme relatado anteriormente pelo BeinCrypto, a empresa busca introduzir tokens em diversos setores do mercado brasileiro, entre eles o de futebol.

Intitulado de Cruzeiro Token – Talentos da Toca, o criptoativo é o primeiro token de futebol a ser emitido pela Liqi, e terá divulgação oficial para a torcida do clube em uma live nesta quinta-feira (19).

Como o Cruzeiro token irá gerar receitas

O token representa os possíveis lucros de venda de mais de 380 jogadores que foram formados pelas categorias de base do Cruzeiro, inclusive de atletas que não atuam mais pelo clube.

Isso é possível graças ao mecanismo de solidariedade da Fifa, que garante uma porcentagem de lucro para o clube formador em qualquer venda envolvendo determinado jogador.

Quando um dos atletas que compõe o grupo representado pelo token é vendido, parte da comissão do clube mineiro será destinado para os detentores desses criptoativos. As remunerações serão feitas na stablecoin BRLT, criada pela Liqi, que é pareada com o real.

Outra forma dos donos do Cruzeiro token conseguirem receitas é com a revenda desse ativo no mercado secundário, caso a sua demanda gere um aumento em seu preço. Inicialmente, as revendas acontecerão no marketplace BitPreço, mas a Liqi afirma que existe a possibilidade do criptoativo ser listado em outras exchanges em breve.

O Cruzeiro também irá gerar receitas com a venda dos tokens. A estimativa do clube mineiro, que vive a pior crise financeira de sua história, é a de angariar no mínimo R$ 6 milhões para os seus cofres.

O token, que possui um valor unitário de R$ 25,00, foi programado via blockchain utilizando contratos inteligentes, e terá duração de seis anos.  O Cruzeiro ainda se compromete a reter 60% das unidades do ativo durante o período, em sinal de compromisso com o projeto.

Tokenização no futebol brasileiro

Segundo o CEO do Cruzeiro, Paulo Henrique Vieira de Assis, a ideia de tokenizar jogadores do clube não teve muita resistência por parte da diretoria e dos sócios, apesar de muitos não terem um conhecimento prévio de como esse mercado funciona.

Ele acredita que mais clubes de futebol no Brasil devem seguir por esse caminho. Assis ainda revelou que a Liqi já está em contato com outras intuições esportivas, e que novidades podem ser anunciadas em breve.

 “A indústria do futebol está se transformando. Lá na frente, a gente vai ser parabenizado por ter sido um dos pioneiros.” – afirmou o Assis.

O Cruzeiro se une ao seu maior rival, o Atlético MG, e ao Vasco da Gama, como os primeiros clubes de elite do futebol brasileiro a entrarem no mercado de criptoativos.

Enquanto o Atlético anunciou o leilão de um NFT do clube, o Vasco inovou sendo o primeiro clube no país a lançar um token, com moldes parecidos ao do Cruzeiro.

O Vasco Token, inclusive, já deu lucros aos seus detentores decorrente da venda de Phillip Coutinho do Liverpool para o Barcelona. O time carioca recebeu uma porcentagem da negociação por ser o clube formador do jogador.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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