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Dump a caminho? Hackers movem parcela de 120.000 BTC roubados

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Hackers movem parte de 120.000 BTC roubados em 11 transações
  • Movimento indica possível despejo de Bitcoin
  • Exchange escolhida corre perigo de ter ordens de compra liquidadas
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Hackers moveram nas últimas 24 horas uma parcela dos quase 120.000 BTC roubados há quatro anos. As transações foram identificadas pelo monitor Whale Alert e sugerem que um novo despejo de Bitcoin pode estar a caminho.
A movimentação começou na última quarta-feira (7) e acontecia até a manhã desta quinta-feira (8). Em 11 transações, os hackers transferiram 3358,27 BTC, o equivalente US$ 35,59 milhões, ou mais de R$ 200 milhões. Os fundos são provenientes do ataque à exchange Bitfinex, em 2 de agosto de 2016. Na época, os hackers se apoderaram de exatamente 119.756 BTC de clientes da corretora. Na época, o Bitcoin tinha preço de US$ 517, quase 20 vezes menos que os US$ 10.605 registrados às 8h23 de hoje. Dessa maneira, o valor movimentado nas últimas 24 horas pulou de US$ 1,73 milhões para US$ 35,59 milhões, gerando R$ 33,86 milhões de valorização em pouco mais de quatro anos. Como comprar Bitcoin e entrar no grupo de sinais gratuito do BeInCrypto

O preço do Bitcoin pode ser afetado?

Essa não é a primeira vez que os hackers da Bitfinex movimentam milhões de dólares de fundos roubados. Historicamente, dessa maneira, é possível dizer o que já aconteceu para tentar prever se um eventual dump tem potencial para afetar o preço. A resposta curta é: provavelmente não. As duas movimentações mais recentes foram em 18 de agosto e 27 de julho de 2020. No caso mais recente, o movimento foi de fato seguido de uma queda do preço do BTC. Do patamar de quase US$ 12.300, a criptomoeda desceu a US$ 11.700 no dia 19. Já em julho ocorreu o inverso: de US$ 9.900. Os dados são do Coingecko.
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Preço do BTC caiu após último despejo dos hackers da Bitfinex, mas isso não é regra
O maior risco estaria, portanto, se o despejo de BTC for concentrado em uma única exchange. Dessa maneira, o livro de compras poderia ser liquidado rapidamente, fazendo o preço despencar na corretora. Algo similar ocorreu com a exchange BitMEX no final de fevereiro. O caso da corretora hoje alvo de autoridades dos EUA, no entanto, só foi capaz de influenciar o mercado por conta do montante. Na época, houve liquidação de US$ 157 milhões ou cerca de R$ 881 milhões.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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