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Exchanges começam a reduzir pegada de carbono; token brasileiro é usado

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Exchanges de criptomoedas estão reduzindo emissão de carbono.
  • Medidas passam por comprar créditos de carbono, inclusive por meio de token brasileiro
  • Novidade surge em momento no qual o setor das criptomoedas sofre críticas por seu impacto ambiental.
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A busca pelo uso de energias renováveis está ganhando tração no espaço cripto, com duas exchanges anunciando o lançamento de programas ambientais para a redução de sua pegada de carbono.

Uma delas é a Harvest Finance, que declarou, no dia 17 de junho, que havia comprado e queimado 300 tokens $MCO2. Estes criptoativos foram criados pela fintech brasileira Moss, e cada um representa a redução voluntária da emissão de uma tonelada de carbono.

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A Harvest aponta que seu objetivo é reduzir os custos de transação na rede Ethereum ao juntar várias transações de yield farming em um grupo, o que exige menos trabalho de mineradores, reduzindo as emissões. A queima dos $MCO2, segundo a fintech, representa um consumo energético equivalente a 5.000 transações na rede Ethereum.

Gemini

A plataforma Gemini, por sua vez, revelou um plano parecido, mas com uma abordagem diferente. A exchange firmou uma parceria de longo prazo com a ONG Climate Vault, fundada na Universidade de Chicago, para incorporar práticas de consciência ambiental na empresa.

A expectativa é contribuir para a compra de 350.000 metros cúbicos de carbono para compensar o alto uso de energia da rede de bitcoin e ajudar a retirar o carbono da criptomoeda. “Mais especificamente, estes créditos de carbono nos permitem compensar o uso de energias não-renováveis usadas por mineradores para assegurar o bitcoin usado pela Gemini”, diz a exchange.

Segundo o CEO da Gemini, Tyler Winklevoss:

Conforme o bitcoin emerge como uma reserva de valor dominante, é imperativo que nós incorporemos a sustentabilidade para as gerações futuras. Nós estamos orgulhosos de anunciar nossa parceria com o Climate Vault para reduzir nossa exposição à mineração não renoave e contribuir para a descarbonização do bitcoin.”

A Climate Vault opera como uma facilitadora do processo, fazendo contato com mercados de venda de créditos e os removendo de circulação. Isto evita que outras empresas os usem para compensar suas emissões de CO2.

Preocupação ambiental

A preocupação do mundo cripto com a poluição causada pela mineração de criptomoedas explodiu após o anúncio de Elon Musk que sua empresa, a Tesla, não aceitaria mais o bitcoin como forma de pagamento para a compra de seus produtos devido ao seu consumo energético excessivo.

Poucas semanas depois, a China começou a fechar o cerco às minas de criptomoedas que não estavam usando energias renováveis, o que fez com que muitas delas precisassem se adequar ou sair do país.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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