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Fidelity e Goldman Sachs buscam autorização para lançar ETFs de bitcoin

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Tanto Fidelity quanto Goldman Sachs entraram com pedidos de ETFs de Bitcoin junto à SEC.
  • A entrada de novos produtos de bitcoin na bolsa seria um grande avanço para o mercado.
  • Outros países como o Brasil e Canadá já deram sinal verde aos ETFs, sinalizando abertura dos reguladores.
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Os grupos Fidelity Investments e Goldman Sachs enviaram pedidos para lançar ETFs de bitcoin à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), equivalente à CVM no Brasil.

Em grande avanço para o mercado das criptomoedas, Fidelity Investments e Goldman Sachs buscam autorização dos reguladores norte-americanos para lançar fundos negociados em bolsa (ETF) de bitcoin. A Goldman Sachs entrou com o pedido no dia 19 de março, enquanto a Fidelity seguiu o exemplo poucos dias depois, em 24 de março.

Se bem-sucedidas, as empresas vão oferecer um fundo que rastreia o preço do bitcoin nas bolsas dos Estados Unidos. Várias empresas vêm tentando há mais de um ano obter a aprovação de um ETF no país, um produto aguardado pelo mercado há muito tempo.

Os analistas acreditam que é apenas uma questão de tempo até que um ETF seja aprovado. De fato, a entrada de um grupo tão grande quanto o Goldman Sachs na jogada parece reforçar essa hipótese. John Davi, consultor de portfólio da Astoria, afirma que é apenas uma questão de tempo até que a SEC ceda e aprove um ETF de bitcoin.

Até agora, no entanto, as autoridades dos EUA hesitam em permitir um ETF de bitcoin. Isso inclui uma tentativa fracassada da exchange Gemini, dos gêmeos Winklevoss, que construiu uma reputação baseada na sua conformidade com os regulamentos.

Goldman Sachs bitcoin

Fidelity planeja listar seu fundo Wise Origin Bitcoin Trust

O Wise Origin Bitcoin Trust da Fidelity extrai dados da Bitstamp, Coinbase, Gemini, itBit e Kraken, algumas das maiores exchange de criptomoedas dos Estados Unidos. No processo enviado à SEC, a empresa aponta os riscos envolvidos em investir em criptomoeda, mas também defende o seu potencial inovador.

Conforme uma declaração enviada por e-mail à Bloomberg, a Fidelity disse:

“O ecossistema dos ativos digitais cresceu significativamente nos últimos anos… uma gama cada vez mais ampla de investidores que buscam acesso ao bitcoin ressaltou a necessidade de um conjunto mais diversificado de produtos oferecendo exposição à criptomoedas.”

O processo diz que a FD Funds Management será a patrocinadora do fundo, sendo a Fidelity Service Company a administradora. O fundo foi revelado pela primeira vez pela Fidelity em agosto de 2020.

Goldman Sachs bitcoin

Goldman Sachs quer oferecer exposição a conjunto de criptomoedas

Enquanto isso, o ARK Innovation Fund do Goldman Sachs oferece exposição a bitcoin e outras criptomoedas. O seu processo diz,

“O ETF pode ter exposição a criptomoedas, como bitcoin, indiretamente por meio de um investimento em um fundo de concessão. A exposição do ETF à criptomoeda pode mudar ao longo do tempo e, consequentemente, essa exposição nem sempre pode ser representada na carteira do ETF. ”

O texto aqui é mais brando do que o da Fidelity, mas está claro que o Goldman está procurando oferecer ativos emergentes. Mais clareza sobre isso pode chegar nas próximas semanas.

O banco de investimento multinacional deu uma virada nas criptomoedas. Recentemente, analistas do Goldman Sachs almejaram um preço de US$ 146 mil para o bitcoin, embora esperem que o preço seja menor. O grupo também reabriu sua mesa de negociação de criptomoedas. Além disso, existe uma chance que o banco lance sua própria criptomoeda.

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Rahul Nambiampurath é um trader da Índia que foi atraído pelo Bitcoin e pela blockchain em 2014. Desde então, ele é um membro ativo da comunidade. Ele tem mestrado em finanças.
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