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Gestora brasileira quer abrir precedente para investimento em criptomoedas na bolsa

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Hashdex lança ETF em parceria com Nasdaq na bolsa de Bermudas
  • Produto espelha o desempenho do mercado de criptomoedas
  • Plano é influenciar outros países liberarem investimento em cripto
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A gestora brasileira Hashdex tem o objetivo de abrir um precedente para a negociação de criptomoedas na bolsa. Com o anúncio do primeiro ETF cripto do mundo na última segunda-feira (21), a empresa visa abrir caminho para um movimento regulatório no setor.
ETF (Exchange Traded Fund) é um investimento negociado em bolsas de valores que representa um determinado índice. No caso do ETF da Hashdex, o índice é o Nasdaq Crypto Index, desenvolvido em parceria entre Hashdex e Nasdaq. Segundo O Globo, os detalhes do fundo ainda serão anunciados. O que se sabe até o momento é que ele irá replicar o desempenho de determinadas criptomoedas. Dessa maneira, trata-se de uma forma indireta de investir em cripto na bolsa. O fundo será lançado primeiro na bolsa de valores das Bermudas, em data ainda não divulgada. Segundo a Hashdex, o país oferece a regulamentação necessária para esse tipo de investimento que espelha criptomoedas. No entanto, a ideia é que a novidade abra o caminho para demais mercados. Ao BeInCrypto, a gestora explica que o fundo pode abrir um precedente para que outras bolsas aceitem ETFs que refletem um índice de criptomoedas.
O ETF da Hashdex, primeiro desta modalidade no mundo, foi lançado em Bermudas porque o país tem uma legislação pró-ativos digitais. Esse lançamento pode abrir precedente para que outros países sigam o movimento regulatório e autorize a elaboração de ETFs de cripto.
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Investimento em criptomoedas na bolsa no Brasil

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não permite a comercialização de ativos ligados a criptomoedas na bolsa. Por esse motivo, ainda não há previsão que o ETF da Hashdex seja disponibilizado no país.
Sobre o Brasil, a Hashdex segue alinhada às recomendações da CVM no País oferecendo produtos expostos a criptomoedas de forma segura e regulada.
A gestora se refere aos três fundos ofertados no Brasil, todos liberados pelos reguladores. O Discovery tem exposição de 20% em criptomoedas, enquanto o Explorer sobe para 40% e é fechado para investidores qualificados. O principal é o Voyager, 100% exposto a cripto e tem aporte mínimo de R$ 100 mil. No entanto, investidores menores poderão acessar essa modalidade com investimento de R$ 10 mil até o dia 17 de outubro de 2020.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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