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IBOV fecha semana e o mês de maio forte, apontando para o fim da quarentena em junho

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Índice Bovespa fecha a semana e o mês em alta
  • Melhora do mercado de ações é consequência de otimismo internacional quanto à reabertura dos mercados
  • Porém, ainda é incerto se o Brasil conseguirá reabrir o mercado no mês de junho
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O IBOV fecha a semana e o mês de maio forte, após dois meses difíceis para o mercado financeiro. A Bolsa acompanha o otimismo internacional, cujo ânimo provém da volta das atividades após o fim da quarentena. Porém, ainda há instabilidade política no Brasil, além de incerteza quanto ao COVID-19.
O Índice Bovespa está se recuperando após um péssimo bimestre. Naturalmente, o IBOV, índice que mede o desempenho da Bolsa, foi afetado em cheio pela pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19). Assim, o IBOV acompanha o otimismo internacional sobre a abertura econômica, mesmo que a situação do Brasil ainda esteja indefinida.

IBOV fecha a semana forte

A B3 Bovespa conseguiu recuperar uma parte do fôlego que vinha mostrando antes da crise do COVID-19 nesta semana:
IBOV durante os dias 25 a 29 de maio
IBOV fecha o mês em 86.901 pontos
A semana começou incerta, devido à divulgação do vídeo da reunião ministerial, na última sexta, dia 22. Ninguém sabia como o mercado ia reagir ao vídeo. Porém, as ações subiram imediatamente, na segunda-feira, demostrando que os investidores não consideraram a reunião prejudicial ao ambiente econômico. Além disso, as ações de instituições financeiras subiram durante a semana, acompanhando o mercado internacional. Houve um burburinho sobre a possível privatização do Banco do Brasil, mas a ideia foi desmentida oficialmente. Assim, o índice que abriu a segunda-feira em torno de 82.200 pontos está fechando a semana nos 86.901 pontos.

Bolsa se recuperou no mês de maio

Houve um crescimento forte e estável do IBOV durante o mês de maio:
Ibov se recuperou durante o mês de maio
IBOV se recuperou durante o mês de maio
Logo, o IBOV, que inaugurou maio na casa dos 78.200 pontos, subiu aproximadamente 8.600 pontos para alcançar os atuais 86.901,33 pontos. Diversas circunstâncias abalaram o mercado de ações brasileiro durante o mês:
  • Instabilidade política e disputa entre os Poderes
  • Exoneração do Ministro da Saúde, Nelson Teich
  • Vídeo da reunião ministerial com a presença de Bolsonaro
  • Fatores externos, incluindo a “guerra fria” entre EUA e China
Dessa forma, a subida do IBOV num cenário tão instável mostra que o mercado está otimista em relação ao país.

Junho e a reabertura econômica

Junho será o mês no qual a maior parte dos países vai poder reabrir a sua economia. Contudo, é difícil, até o momento, cravar se o Brasil fará parte desse grupo. Por aqui, os casos de contágio e mortes provocados pelo novo coronavírus ainda são alarmantes. Porém, mesmo nesse cenário, o governo de São Paulo já está planejando a reabertura econômica para as próximas semanas. Assim, vale analisar como São Paulo reagirá à abertura econômica, o que será um forte indicador para a economia brasileira no próximo mês.

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Nicolas Nogueira
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos. Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
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