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Ibovespa tem melhor desempenho desde fevereiro, dólar vai a R$ 5,32 e bitcoin recua

3 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Ibovespa subiu e rompeu nível antes visto apenas antes da pandemia
  • Dólar fechou em baixa na semana, mas subiu no fechamento após divulgação de dados econômicos
  • Enquanto isso, bitcoin falha e romper máxima histórica e recua após grande volume de liquidações.
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Ibovespa subiu e rompeu nível antes visto apenas antes da pandemia. Já o dólar fechou em baixa na semana, mas subiu no fechamento após divulgação de dados econômicos. Enquanto isso, bitcoin falha e romper máxima histórica e recua após grande volume de liquidações.

O Ibovespa atingiu nesta semana os 111 mil pontos, patamar que não era visto desde fevereiro, antes da pandemia. O número foi alcançado em período marcado por hesitação do dólar, que segue capitalizando sobre um real enfraquecido.

Enquanto isso, o bitcoin permanece incapaz de superar a máxima histórica. Após atingir US$ 19.300 na terça-feira (24), a criptomoeda recuou e já é negociada a abaixo dos US$ 17 mil.

Veja, a seguir como Ibovespa, dólar e bitcoin fecham a semana nesta última sexta-feira de novembro.

ibovespa

Ibovespa encerra acima de 111 mil pontos, melhor resultado desde fevereiro

Em dia de feriado nos EUA, o Ibovespa subiu e bateu os 111 mil pontos às 17h. Um dos motivos está justamente ligado ao feriado, já que ações de varejistas subiram em meio à Black Friday no Brasil. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta um aumento de 77% nas vendas na comparação com 2019, apesar da crise.

Papeis de bancos também puxaram as negociações do pregão, que registrou alta de 2,71% do Itaú Unibanco PN, 1,29% do Bradesco PN, 1,13% do Bradesco ON e 1,83% do Santander units. Além disso, a projeção de alta no setor de celulose impulsionou Suzano e Klabin.

O ambiente externo, apesar da baixa liquidez, segue otimista por conta da perspectiva das vacinas para o coronavírus. Além disso, segue alta a esperança por mais estímulos fiscais. Comparados aos 106.050 pontos da abertura, a alta na semana chega a 4,66%.

Dólar fecha em R$ 5,32 e cai na semana

O dólar fechou o pregão estável a R$ 5,32. O desempenho vem apesar do o Ibovespa e dos sinais positivos do exterior e da expectativa de recuperação econômica mundial. Enquanto o dólar mantinha a posição no par com o real, o índice DXY, que mede a força da moeda americana, caía. 

Um dos motivos foi a divulgação da taxa de desemprego no Brasil, que chegou ao recorde de 14,6% no trimestre. Agora, já são 14,1 milhões de brasileiros sem trabalho. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país perdeu 11,3 milhões de vagas em um ano.

O real, no entanto, registra resultado positivo no acumulado da semana. Segundo analistas, a moeda brasileira pode estar caminhando para uma recuperação. O dólar a R$ 5,32 é 2% menor do que os R$ 5,43 da abertura de segunda-feira. 

Bitcoin falha em superar máxima histórica

O bitcoin não seguiu o movimento de alta que vinha fazendo no mês de novembro. Em uma madrugada, a criptomoeda desvalorizou fortemente após um despejo de bilhões de dólares. O BTC chegou a atingir US$ 19.300, mas recuou para cerca de US$ 16.000 na madrugada de quinta-feira (27).

Firmas de análise de blockchain flagraram um forte movimento de liquidações em poucas horas. A Binance, maior exchange do mundo, foi a que teve mais ordens de venda executadas.

A certa altura, houve quem especulasse qual chegaria primeiro aos 120 mil, se o bitcoin ou o Ibovespa.

No entanto, o recorde de R$ 100 mil no Brasil não foi seguido de uma alta histórica também no exterior.

Nesta sexta-feira (27), o bitcoin vem sendo negociado lateralmente, com variação de US$ 16.368,68 a US$ 17.461,93. Às 17h, a criptomoeda era negociada a US$ 16.800, segundo o Coingecko. Já no Brasil, o Cointrader Monitor registrava o preço médio de cerca de R$ 91.100 no mesmo horário.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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