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Link Falso Para Cadastro é Enviado Para 6,7 Milhões, Blockchain Poderia Evitar Esse Golpe

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Atualizado por Caio Nascimento
Golpistas estão aproveitando o momento delicado que o mundo está passando para roubarem dados da população. Está circulado na internet um link falso para cadastrar pessoas que desejam receber o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal.
Esse golpe já foi compartilhado mais de 6,7 milhões de vezes e teve acesso por todas as regiões do país. Os usuários que se cadastram nesse link falso não irão receber o auxílio, em vez disso, poderão ter seus dados roubados. Especialistas dizem que nesse momento é importante ter atenção, a melhor alternativa é procurar o endereço em um site de buscas.

Sem Dinheiro e com Dados Roubados

O laboratório especializado em segurança digital da PSafe (dfndr lab) registrou uma alta nos links falsos desde o mês de março. Segundo o laboratório, cerca de 90 a 100 páginas falsas fazem perguntas falsas sobre dados pessoas e pede para que os usuários compartilhem os links em aplicativos como o Whatsapp. Um link para cadastrar pessoas que querem receber o auxílio emergencial teve mais de 6,7 milhões de compartilhamentos. Esse tipo de golpe, principalmente no meio de uma crise mundial, acende um alerta importante, o combate às fake news e golpes. Na última terça (07), o Watsapp anunciou que vai limitar o encaminhamento de mensagens no aplicativo, o objetivo é evitar que notícias falsas sejam propagadas rapidamente. Essa não é a primeira vez que o mensageiro, que pertence ao Facebook, altera o número de vezes que um conteúdo pode ser transmitido na plataforma. As mudanças são sempre respostas a crises. O próprio Facebook vem adotado, já a alguns anos, ferramentas para combater às fakes news. Ainda segundo o dfndr lab, desde o início da pandemia do coronavírus, vários golpes surgiram na internet. A empresa conseguiu identificar, além do link para cadastro no auxílio emergencial, outros 19 golpes e aplicativos maliciosos, que oferecem benefícios para a população. Esses benefícios contemplam desde itens como kits de máscaras e álcool em gel, assinaturas grátis em serviços de streaming e até pagamento extra para beneficiários do Bolsa Família. Além disso, a PSafe revela em uma pesquisa que estima-se que 42,5 milhões de brasileiros já receberam ou acessaram fake news sobre o coronavírus. Ainda segundo a pesquisa, o WhatsApp segue como o principal vetor de disseminação de notícias falsas sobre a pandemia, de acordo com 43,2% dos entrevistados. A PSafe dá dicas de alguns cuidados que os usuários podem tomar para evitar cair em golpes, desconfiar de informações sensacionalistas, procurar veículos confiáveis e verificar se o link é falso são uma delas.

Blockchain mais uma vez pode ser a solução

As dicas citadas pela empresa são válidas, porém momentos como esses nos obrigam a refletir e entender que talvez o mundo precise se esforçar mais para evitar esse tipo de golpe. Um possível caminho para reduzir o problema seria a aplicação de blockchain na distribuição de conteúdo digital em redes sociais e aplicativos de mensagens. Com blockchain seria possível saber de onde partiu uma mensagem e todo o caminho percorrido, revelando todos os usuários que a passaram para frente. Há quem sugira que essa tecnologia poderia ser utilizada como uma ferramenta opcional dentro de aplicativos como o WhatsApp. A plataforma habilitada para blockchain pode fornecer aos leitores on-line uma maneira confiável de verificar o conteúdo e sua origem. Para manter-se informado, tendo a sua disposição conteúdo constante e de qualidade, não deixe de acompanhar nosso site. Aproveite e faça parte da nossa página de criptomoedas no Twitter.
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Airí Chaves
Com formação em marketing pela Universidade Estácio de Sá e um mestrado em liderança estratégica pela Unini, escreve para diversos meios do mercado de criptomoedas desde 2017. Como parte da equipe do BeInCrypto, contribuiu com quase 500 artigos, oferecendo análises profundas sobre criptomoedas, exchanges e ferramentas do setor. Sua missão é educar e informar, simplificando temas complexos para que sejam acessíveis a todos. Com um histórico de escrita para renomadas exchanges brasileiras,...
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