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Mastercard investe em startup brasileira e diz que jovens buscam por criptomoedas

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Aproximadamente 93% dos entrevistados irão usar novos métodos de pagamento no próximo ano, de acordo com uma pesquisa da Mastercard.
  • Cerca de 40% disseram que usarão criptomoedas neste período.
  • A Mastercard também está investindo em seis startups fintechs, incluindo uma do Brasil.
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Novos métodos de pagamento estão ganhando espaço entre os consumidores, de acordo com uma pesquisa feita pela Mastercard. Os pagamentos com criptomoedas são os principais entre eles.

De acordo com o Mastercard New Payments Index, 93% dos consumidores estão considerando usar pagamentos emergentes no próximo ano. Além da tecnologia sem contato, estão incluídas biometria, código QR e moedas digitais. A pesquisa contou com 15.569 entrevistados de 18 países em quatro regiões do mundo – uma das exceções fica por conta da Europa, que não teve participantes.

Interesse em pagamentos com criptomoedas aumenta

Entre os outros métodos de pagamento emergentes, o levantamento destacou o aumento do interesse pelo uso de criptomoedas. De acordo com a pesquisa, 40% dos entrevistados disseram que planejam usar alguma criptomoeda no próximo ano.

A porcentagem foi consideravelmente maior entre os entrevistados mais jovens, principalmente no Oriente Médio e na Ásia. Nessas regiões, 67% dos millennials disseram estar mais abertos ao uso de criptomoedas do que há um ano.

Além disso, 77% dos millennials em todo o mundo disseram estar interessados em aprender mais sobre esses ativos digitais. Enquanto isso, 75% concordam que usariam criptoativos se os entendessem melhor.

Mastercad investe em startup do Brasil

Para facilitar ainda mais novos métodos de pagamento, a Mastercard adicionou outras seis startups fintechs ao seu programa Start Path. Além de facilitar os pagamentos, essas startups visam acelerar a integração na economia digital. Como parte do programa de incubação, elas se beneficiarão dos recursos da Mastercard para conseguir expandir seus negócios.

Enquanto todos buscam capacitar aqueles que normalmente não são atendidos pelas finanças tradicionais, uma pretende utilizar a tecnologia blockchain. Fundada em 2017, a brasileira Moeda Semente está usando a rede para atender “a população sem conta bancária e subbancarizada no Brasil”. Ela permite que os usuários acumulem pontos de impacto social por meio do uso de sua plataforma, que podem então contribuir para metas de desenvolvimento sustentável.

Além de avaliar o interesse em pagamentos com esses ativos e facilitar o início do uso da blockchain, a Mastercard também começou a realizar a integração das próprias criptomoedas. No mês passado, a empresa lançou o primeiro cartão de “recompensas” cripto, em parceria com exchange norte-americana Gemini. Os usuários do cartão podem receber até 3% de cachback em Bitcoin (BTC) ou outras criptomoedas em suas compras.

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Nicholas Pongratz
Nick é professor de habilidades de comunicação oral e especialista em ciência de dados em Budapeste, Hungria, com mestrado em Business Analytics. Ele entrou relativamente tarde no campo da tecnologia de criptomoedas e blockchain, mas está intrigado com seu potencial de uso econômico e político. Ele pode ser descrito como um cético otimista de centro-esquerda.
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