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Mineradora de Bitcoin informa quase zero emissões de carbono

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • A Digihost informou que mais de 90% da energia consumida em suas operações de mineração de Bitcoin são oriundas de fontes de emissão zero de carbono.
  • A empresa ainda diz que mais de 50% da energia consumida é gerada a partir de recursos renováveis.
  • Esses resultados são provavelmente o que a Tesla esperava antes de começar a aceitar o Bitcoin como forma de pagamento novamente.
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A Digihost Technology relatou que mais de 90% da energia consumida em suas operações de mineração de Bitcoin (BTC) vêm de fontes com zero emissão de carbono.

A empresa também informou que os recursos renováveis forneceram mais de 50% da energia consumida em 2020. Essas fontes renováveis incluem principalmente energia hídrica (42,68%) e eólica (6,45%), com um adicional de 1,5% de “outras energias renováveis”. A energia nuclear forneceu 41% de seu consumo de energia, deixando a mineração com mais de 90% de energia renovável.

Mineração com consciência ambiental

A Digihost afirma que sua estratégia de negócios está focada na mineração de Bitcoins de forma eficiente e com consciência ambiental. A empresa também busca reduzir sua já baixa emissão de carbono, potencialmente por meio da compra de créditos de carbono.

No mês passado, a Digihost anunciou a aquisição de uma usina de 60 MW. Na medida do possível, ela pretende também fornecer e utilizar gás natural renovável e, potencialmente, adquirir certificados de energia renovável. No longo prazo, a empresa ainda planeja integrar verticalmente a produção de energia a partir de fontes de energia de baixo custo, limpas e renováveis.

Má reputação do Bitcoin

Este anúncio vem após a recente decisão da Tesla de parar de aceitar Bitcoin como pagamento, citando preocupações ambientais como principal motivo. A mudança ocorre apenas dois meses depois que a empresa de carros elétricos começou a aceitar a criptomoeda como forma para se adquirir os seus veículos. Isso se seguiu à compra inicial da Tesla de US$ 1,5 bilhão em BTC em fevereiro.

Ao anunciar a decisão, o CEO da Tesla, Elon Musk, disse que estava preocupado com o uso crescente combustíveis fósseis. No entanto, ele observou que a Tesla manteria suas participações de Bitcoin. Ele ainda acrescentou que a empresa pretende reintroduzir os pagamentos em BTC “assim que a mineração fizer a transição para uma energia mais sustentável”.

De fato, um white paper da Square e ARK Invest indica que a mineração de Bitcoin pode fornecer um incentivo para o desenvolvimento de recursos renováveis. Quando o CEO da Square, Jack Dorsey, tuitou essa ideia ao compartilhar o white paper, Musk respondeu “Verdadeiro”.

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Nicholas Pongratz
Nick é professor de habilidades de comunicação oral e especialista em ciência de dados em Budapeste, Hungria, com mestrado em Business Analytics. Ele entrou relativamente tarde no campo da tecnologia de criptomoedas e blockchain, mas está intrigado com seu potencial de uso econômico e político. Ele pode ser descrito como um cético otimista de centro-esquerda.
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