No começo dessa semana, o já renomado investidor anti Bitcoin Pedro Cerize, disse que “Estamos vivendo um momento Bitcoin em alguns segmentos de ações no Brasil”. Desse modo, se refere a bolhas especulativas no mercado acionário.
Não é de hoje que Cerize (@PedroCerize) vem dizendo que o Bitcoin é uma bolha. Antes mesmo de 2017, o investidor vem mostrando que é contra o Bitcoin.
Falei sobre Bitcoin pela primeira vez qdo escrevi o conto do Aliche. Deixei claro o quanto podia subir antes de explodir. Fiquei esperando o clímax do movimento. Escolhi a listagem na CME como marco.Posso acertar ou errar o timing. Mas ainda acho que no final, vai valer ZERO
— Pedro Cerize (@PedroCerize) December 29, 2017
Para ele, o Bitcoin é uma solução para algo, mas não servirá como moeda, e assim irá desaparecer. Em sequência será substituído por outra soluções.
Bitcoin vai desaparecer e ser substituído por outras soluções. Como moeda só os soberanos
— Pedro Cerize (@PedroCerize) November 21, 2018
No entanto, o que chamou atenção dos investidores do setor durante essa semana, foi a publicação alinhando seu lado anti Bitcoin com as bolhas no mercado acionário.
Estamos vivendo um momento Bitcoin em alguns segmentos de acoes no Brasil.
Mesmo perfil de investidor
— Pedro Cerize (@PedroCerize) January 21, 2020
Inclusive, o economista e defensor assíduo do Bitcoin, Fernando Ulrich (@fernandoulrich), se posicionou dizendo que finalmente concordam em alguma frase com a palavra Bitcoin.
Primeira vez que vejo uma frase do Cerize com “bitcoin” e que concordo. https://t.co/Sx0llCdjRG
— Fernando Ulrich (@fernandoulrich) January 21, 2020
Bitcoin e Mercado de Ações Validam a Teoria de Cerize
2017 foi um caos para pessoas inexperientes que tomaram suas posições no Bitcoin. No entanto, parece que o mesmo está acontecendo com alguns segmentos das ações brasileiras. Com moedas abundantes e vivenciando um mercado altista, a euforia pode tomar conta dos investidores.
Desde o fim do ano passado, tivemos fortes movimentações em papeis que inicialmente não possuíam liquidez e nem confiabilidade dos investidores. Levando em base apenas movimentações especulativas, ações como RPMG3 chegaram a subir 600% em poucas semanas fazendo fortes correções na sequência.
Por mais que o Bitcoin tenha um fundo muito mais fundamentado e prático a longo prazo, o que vimos em 2017 de fato foi uma bolha especulativa. E, assim como em todas as bolhas, o investidor inexperiente é o último a chegar na festa.
De certo modo, podemos alinhar isso com a entrada de mais de 865.000 pessoas em um ano na bolsa. O fato mais relevante sobre esses dados, é que a grande maioria não possui sequer R$100.000,00 em conta.
O perigo mora quando acontecem correções um pouco mais fortes, de 10 ou 15%, em que o investidor inexperiente assusta e sai com percas nada técnicas. De certo modo, se alguns papeis não tiverem investidores institucionais dispostos para comprar quando as pessoas físicas zerarem posições, o cenário pode piorar consideravelmente.
Sendo assim, Cerize muito provavelmente está certo em sua afirmação sobre o mercado de ações. Talvez a euforia tenha contagiado investidores que não possuem experiência ou capital suficientes para suportar uma correção no mercado.
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