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NFTs do Atlético Mineiro surpreendem e já movimentam R$ 1,4 milhão

2 mins
Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Cards em NFT de jogadores do clube já movimentaram R$ 1,4 milhão na plataforma da Sorare.
  • Clube também tem leiloado quadro de defesa histórica em NFT na OpenSea.
  • Tokenização e NFTs poderão estar cada vez mais presentes no futebol brasileiro.
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Em menos de um mês, cards em NFT de jogadores do Atlético Mineiro já movimentaram mais de R$ 1,4 milhão na plataforma da Sorare.

A entrada do Atlérico MG no mercado de tokens não-fungíveis (NFT) já está gerando resultados financeiros pouco tempo após o clube de futebol apostar no novo mercado.

A primeira foi a parceria realizada com a Sorare, plataforma internacional de fantasy game que negocia cards de jogadores de futebol. Através dela, usuários do mundo inteiro podem “adquirir” os jogadores do clube mineiro em seus times, participando de ligas online que dão prêmios para os melhores colocados.

Conforme os atletas ganham maior destaque e conquistas no mundo real, seus respetivos cards adquirem maior valorização na plataforma. Com isso, seus donos podem revende-los, conseguindo lucrar na operação.

É o que já tem sido visto com grandes promessas do Atlético MG. O jogador Echaporã, considerado uma “joia” da base do time, teve seu card vendido por 500 euros.

O card de Guilherme Arana é o mais caro já negociado, por mais de 14 mil euros – aproximadamente R$ 90 mil pela cotação atual. No total, todos os cards dos jogadores do clube já geraram uma receita acima de R$ 1,4 milhão.

Em entrevista ao Globo Esporte, o Gerente de Inovação do Atlético MG, Felipe Ribbe, destaca que apenas uma parcela do valor movimentado vai para os cofres da instituição. No entanto, como o clube não precisou desembolsar nenhum valor para a criação dos cards em NFT, a parceria com a Sorare já tem sido um ótimo negócio.

Lance histórico da Libertadores leiloado em NFT

Outra iniciativa do Atlético MG no universo de tokens não-fungíveis é o leilão feito na OpenSea de um quadro em NFT da defesa histórica do goleiro Victor, nas quartas de final da Libertadores de 2013.

O clube se sagrou campeão naquele ano, com a defesa ficando marcada como um dos momentos mais importantes durante a caminhada para o título. O leilão da obra, que encerra no próximo domingo (30), possui um lance de 2 Ethereum (ETH) – mais de R$ 30 mil pela cotação atual.

Apesar do montante ser muito menor do que o gerado pelos cards da Sorare, neste caso, a maior parte arrecadada será destinada ao clube.

Criptoativos e o futebol brasileiro

O Atlético MG inovou em ser o primeiro grande clube de futebol do país a disponibilizar obras em NFT para os seus fãs. No entanto, ele não é o único time que tem buscado alternativas no universo blockchain.

Seu maior rival, o Cruzeiro, anunciou recentemente a criação de um token próprio. O ativo funcionará nos moldes do Vasco Token, que distribui receitas para os seus detentores com base na venda de jogadores formados pelas categorias de base do clube.

O Cruzeiro Token é fruto da parceria do clube com a Liqi Digital Assets, startup brasileira que pretende levar a tokenização para outros clubes de futebol no Brasil. Além disso, a Chiliz (CHZ), que já criou tokens de grandes times europeus, também pretende estabelecer negócios no país.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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