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Nova plataforma consome 475.000% menos energia para criar NFT

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • A criação de NFTs agora pode ser realizada na segunda camada da rede Ethereum.
  • StarkWare zkRollups foi a solução para tornar a rede mais escalável.
  • Será possivel ter grandes reduções de taxas, energia e emissão de carbono.
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A plataforma Immutable X pretende lidar com o custo crescente de energia e emissão de carbono da produção de tokens não-fungíveis (NFT) na rede Ethereum.

Os NFTs produzidos na rede Ethereum utilizam a taxa Gas e muita energia para serem produzidos em sua blockchain. A Immutable X, no entanto, diz ter encontrado uma maneira de compensar todo esse consumo de recursos por meio do escalonamento de processos.

Conforme relatado pela BeInCrypto na terça-feira (30), mais de US$ 1.000.000 foram gastos em taxas de emissão de Gas para criar a coleção Polkamon NFT. Portanto, trata-se de um problema que precisa ser abordado à medida que essa modalidade de token se torna cada vez mais popular.

Em um tweet do dia 31 de março, a Immutable X explicou como pretende atingir a emissão zero de carbono na produção de NFTs.

Escalabilidade na criação de NFTs

Em essência, a Immutable X escala a Ethereum, ocupando menos espaço durante a criação ou transações envolvendo NFTs. Entretanto, o processo mantém a segurança da rede.

“Qualquer NFT criado ou comercializado na Immutable X tem zero emissão de carbono”.

A plataforma consegue compactar a quantidade de dados necessários para se criar ou negociar um NFT na rede Ethereum por meio do acúmulo de provas de conhecimento-zero StarkWare. Com isso, é possível realizar 9.000 transações por segundo na criação de tokens ERC-20 e ERC-721.

Foi utilizado como exemplo a criação de oito milhões de cartas do jogo Gods Unchained. Na primeira camada da rede Ethereum, seriam necessários o consumo de aproximadamente 490 mWh de energia. A Immutable X produziu 8 milhões de cartas com apenas 1.030 kWh, uma redução de 475.000%.

Immutable X está comprando créditos de carbono

A plataforma afirma que irá comprar créditos de emissão de carbono para compensar toda a energia utilizada na criação de todos os NFTs produzidos no Immutable X. Esse incentivo será dado até 2025. A expectativa é que a Ethereum opere totalmente com o modelo proof-of-stake e tenha uma rede mais fragmentada escalável até esta data.

“Estamos pagando pelo custo dos créditos de carbono porque acreditamos que os NFTs (na rede Ethereum) são um bem para o planeta. Não queremos que a insustentabilidade ecológica impeça a maior mudança no poder de monetização dos criadores de conteúdo que o mundo já viu.”

Um benefício para o meio ambiente que o aumento da comercialização de NFTs poderia compensar é a necessidade de produção de bens físicos descartáveis, muitas vezes feitos de plástico. 

A Immutable X lançou sua versão alfa no final de março de 2021 e ainda não possui um token nativo. Ela está entre os diversos projetos que desenvolvem protocolos DeFi de segunda camada para a rede Ethereum. A maioria está focada em alternativas para diminuir os custos de transação na primeira camada da rede.

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Martin Young
Martin tem abordado os últimos desenvolvimentos em segurança cibernética e infotech por duas décadas. Ele tem experiência em trade e tem coberto ativamente a indústria de blockchain e criptomoedas desde 2017.
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