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‘Para nós conservadores, o Bitcoin não oferece risco’, diz fundador da Stone Ridge

3 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Fundador da Stone Ridge explica os motivos que fariam o Bitcoin livre de riscos.
  • Executivo diz que, atualmente, até mesmo as empresas mais conservadores vêm comprando Bitcoin.
  • Gestora diz que deve finalizar ano com US$ 25 bilhões alocados em BTC.
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Fundador da Stone Ridge, empresa que investe em Bitcoin desde 2017, explica o que estaria levando fundos conservadores a apostarem no ativo.

O fundador da gestora de ativos Stone Ridge, Ross Stevens, disse na última quarta-feira (3) que “o Bitcoin não oferece risco”. Em conversa com o CEO da Microstrategy, Michael Saylor, durante o evento World.Now, Stevens explicou como a análise de risco do Bitcoin mudou ao longo dos anos e, dessa forma, já convenceria até mesmo os investidores mais conservadores.

Segundo o executivo da Stone Ridge, a ideia de que o Bitcoin pode um dia ir a zero já é coisa do passado.

Quando eu conversava com investidores institucionais alguns anos atrás, recebia a pergunta “qual a chance do Bitcoin ir a zero?”. Há alguns anos essa era uma conversa interessante. Semana passada um cliente me perguntou qual seria a chance do Bitcoin ir a zero. Eu disse: ‘qual a chance do cristianismo ir a zero?’ Simplesmente não vai.

A Stone Ridge é uma antiga investidora em Bitcoin. Ela é a empresa-mãe da NYDIG, uma gestora de ativos digitais que surgiu em 2017 após o interesse da empresa pelo ativo circular entre clientes em Nova York.

A empresa então comprou US$ 50 milhões em Bitcoin e começou a ganhar tração no setor. Além disso, atualmente ela também faz custódia de criptomoedasinclusive de XRP de um dos fundadores da Ripple. Em outubro, a Stone Ridge revelou uma alocação de US$ 115 milhões em Bitcoin.

O que faz o Bitcoin não ter chances de chegar a zero, segundo o fundador da Stone Ridge

Stevens detalha que há pelo menos três fatores que removeriam completamente o risco de investir em Bitcoin. Eles estão diretamente relacionados ao valor de mercado, à base de usuários e à qualidade da rede.

Para nós conservadores, o Bitcoin não oferece risco. Por que? Quando eu olho para o Bitcoin eu vejo um valor de mercado de US$ 500 milhões, eu vejo milhões de pessoas usando todos os dias e uma linha clara para dezenas de milhões usando todos os dias. E então bilhões. Eu vejo 12 anos de operação segura e ininterrupta da rede. Quando olho tudo isso, a chance de ir a zero desaparece.

O segundo capítulo da história da criptomoeda começa agora, diz executivo

Stevens está no time dos gestores que acreditam que o Bitcoin é uma proteção contra a inflação do dólar. Dessa maneira, a criptomoeda surgiria como uma valiosa reserva de valor alternativa. No entanto, o executivo explica que esse é apenas o primeiro capítulo da história do ativo.

No papo com Michael Saylor, o fundador da Stone Ridge explica que a segunda etapa de adoção do Bitcoin não tem nada a ver com política expansionista ou ativo de refúgio. Além disso, ele garante que esse novo capítulo já estaria começando agora.

O capítulo dois se baseia na noção do Bitcoin como ativo e adiciona a ideia do Bitcoin como rede. O Bitcoin como rede é impulsionado pela propriedade de ser um código aberto de rede monetária. No capítulo um alcançamos milhões. No capítulo chegaremos a bilhões, e acontecerá muito rápido.

Stevens menciona, por exemplo, a possibilidade de o Bitcoin funcionar como uma rede para transferência de dinheiro fiduciário com baixo custo. Nesse caso, no entanto, a gestora aposta na Lightning Network para acelerar e derrubar o preço das transações.

US$ 25 bilhões em Bitcoin até o fim do ano

bitcoin

Segundo o executivo da Stone Ridge, esses argumentos têm sido suficientes para convencer fundos conservadores a apostar as fichas no BTC. A NYDIG já teria no livro de ordens US$ 25 bilhões posicionados para comprar Bitcoin até o final do ano.

Os investidores mais conservadores, sofisticados e cuidadosos do mundo, como empresas de seguros de vida, de seguros de propriedade e acidentes, têm hoje mais de US$ 500 milhões de exposição em Bitcoin na NYDIG. E eles estão apenas começando.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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