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Peter Schiff admite que compraria Bitcoin ‘se pudesse voltar no tempo’

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Investidor afirmou que compraria bitcoin se pudesse voltar no tempo e mudar algumas decisões.
  • Declaração foi feita em um podcast sobre criptomoedas.
  • Schiff deixou claro que só faria isso por saber do desempenho futuro do BTC.
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O investidor Peter Schiff, um dos maiores críticos do Bitcoin, admitiu que gostaria de ter comprado a criptomoeda quando ouviu falar dela, 10 anos atrás.

A declaração foi feita no podcast Coin Stories, que foi ao ar na quinta-feira (19). Perguntado sobre o que mudaria se pudesse voltar no tempo, Schiff admitiu que gostaria de ter adquirido a criptomoeda antes.

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“Se eu pudesse voltar no tempo, eu teria investido em Bitcoin. Eu tinha condições de comprar US$ 100.000 naquela época, mas, mesmo que eu tivesse comprado, não sei quando eu teria vendido. Havia muitas boas oportunidades naqueles tempos que eu poderia ter escolhido”.

Schiff deixou claro que não mudou sua opinião sobre o BTC. Para ele, a criptomoeda carece de valor intrínseco e a alta do preço do ativo não deveria dar a ilusão de que ele possui utilidade. O investidor compara o Bitcoin ao ouro e deixa claro que o metal, por sua vez, possui usos distintos além de reserva de valor e continuará útil independente disso.

Apesar disso, ele garante que sua crítica não ocorre devido à tecnologia por trás das criptomoedas. Para ele, o blockchain é sólido e o problema ocorre no fato de pessoas acreditarem que o BTC tem valor. Uma criptomoeda lastreada por uma reserva física, como o próprio ouro, teria valor, ele reforça.

Schiff é ironizado porque seu filho, de 18 anos, apostou no BTC e comprou a criptomoeda. Mas, para o investidor, isso não significa muita coisa. “Ele não tem BTC o suficiente para fazer um hedge”, lembra.

A declaração de que compraria Bitcoin, reforça, ocorre apenas porque ele já tem o benefício do retrospecto e sabe que a criptomoeda cresceu nos últimos dez anos. Para ele, o Bitcoin continua sendo uma bolha que ainda não estourou e, enquanto não estourar, sempre há a oportunidade de as pessoas entrarem nela, ganharem algum dinheiro e saírem depois.

Ele comparou a criptomoeda a um grande esquema de pump and dump: “Há sempre alguém que leva a pior e geralmente isso acontece com a última pessoa a sair da sala”.

Schiff citou a grande volatilidade do Bitcoin como um fator de incerteza, afirmando que a criptomoeda (avaliada em US$ 46.000 no momento da produção deste texto) pode retornar à máxima histórica de US$ 65.000 ou ultrapassá-la e chegar a US$ 100.000, mas, com a mesma facilidade, pode derreter e passar a valer US$ 5.000.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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