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PIB do Brasil terá o pior desempenho em 120 anos, diz FMI

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Atualizado por Caio Nascimento
PIB do Brasil despenca 9,1% em 2020, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Previsão é muito pior do que a publicada pelo Banco Central do Brasil. Pandemia provocada pelo novo coronavírus é o principal motivo que explica a situação.
A pandemia do COVID-19 está causando um rombo na economia brasileira em 2020. Apesar de as consequências da pandemia serem globais, a projeção do FMI antevê um cenário ainda mais devastador do que o esperado. Isso acontece porque o BC e outras instituições vêem uma queda na casa dos 5% a 6%. Contudo, uma queda de 9,1% no PIB, caso confirmada, coloca o Brasil entre os países mais afetados pelo coronavírus. Lembre-se: através do canal do BeInCrypto no Telegram, você tem acesso aos melhores sinais de trade de forma gratuita!

PIB do Brasil despenca 9,1% em 2020, diz FMI

Tabela de previsão do PIB do FMI O FMI acredita que o PIB brasileiro afundará 9,1% em 2020. Em abril, a previsão era de -5,3%. Dessa forma, a revisão foi extremamente significativa, em poucos meses. Caso o resultado se confirme, a recessão se equivalerá ao pior resultado da economia brasileira em 120 anos, de acordo com o Fundo. Apesar do número impressionante, o Brasil apresenta um desempenho semelhante ao de países equiparados, como é o caso do México (-10,5%) e África do Sul (-8,0%). Porém, há que se observar que outros países semelhantes apresentam um desempenho projetado melhor, como a Rússia (-6,6%) e Índia (-4,5%). Por outro lado, os países desenvolvidos também sofrerão um impacto gigantesco em decorrência dos problemas econômicos ocasionados pela pandemia. Assim, a zona do Euro recua 10,2%, enquanto os EUA retrocedem 8,0%.

BACEN vê queda de 6,5%

Relatório FOCUS de 22 de junho No último relatório FOCUS, divulgado em 22 de junho de 2020, a pesquisa de mercado do Banco Central aponta para uma retração de 6,5% da economia brasileira. Essa é a primeira semana que o número se estabiliza, após meses de queda consecutiva. Naturalmente, é difícil prever com exatidão o tamanho do rombo. Contudo, quanto mais próximo se chega do final do ano, mais precisas ficam as previsões. No Brasil, o Banco Central adotou diversas medidas para tentar combater os efeitos da paralisação da economia:
  • Injeção de 1,2 trilhões de Reais na economia
  • Redução da SELIC para 2,25% (menor patamar da história)
  • Estímulo aos Bancos para a concessão de financiamentos às empresas
Até o presente momento, no entanto, é difícil avaliar o sucesso dessas medidas.

Coronavírus paralisou a economia

COVID-19 A influência que a pandemia de coronavírus está exercendo nas economias é conhecida. Devido à paralisação das atividades de comércio, a maior parte das empresas está sofrendo para manter o próprio negócio em dia. Contudo, o problema, no Brasil, é o fato de que o país ainda não chegou no pico da contaminação do COVID-19. Na Europa, por exemplo, a maioria dos países está vendo a quantidade de infectados diminuir, dia após dia. No Brasil, por outro lado, ninguém sabe até quando vai a pandemia.

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Nicolas Nogueira
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos. Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
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