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PMI do Brasil aponta para recessão e não anima IBOV

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • PMI do setor de serviços mostra que o Brasil ainda está regredindo, economicamente
  • Na Zona do Euro, países já estão recuperando a economia
  • Por isso, os investidores brasileiros não estão animados e o IBOV opera neutro
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O PMI de junho mostra que o Brasil não se recuperou, durante o mês. Índice mostra Zona do Euro em recuperação, após a primeira onda do COVID-19. Brasil ainda sofre com indefinição sobre reabertura do mercado.
O PMI – Índice de Atividades de Negócio – do setor de serviços, de junho, para o Brasil, acaba de ser publicado. Assim, o Brasil alcançou os 35,9 pontos, no mês anterior. A métrica revela, de maneira geral, como está o desempenho das empresas e serve como um termômetro da atividade econômica do país. Dessa maneira, quando o índice está acima dos 50 pontos, ele indica que o país está em crescimento. Contudo, quando o PMI se encontra abaixo dos 50 pontos, ele mostra que a atividade empresarial está em recessão. O resultado brasileiro, de 35,9 pontos, mostra uma retomada contida, o que não é o suficiente para animar o mercado de investimentos. Quer fazer trades? No canal do BeInCrypto, você acessa aos melhores sinais de trade de criptomoedas, de graça!

PMI do Brasil mostra um desempenho fraco

PMI do setor de serviços

Conforme relatado pelo Investing.com, o PMI do setor de serviços de junho resultou em 35,9 pontos. No mês anterior, o índice marcou apenas 27,6 pontos. Embora o índice mostre um avanço da atividade econômica e empresarial brasileira, é importante notar que ainda houve um recuo, em junho. Para que houvesse um novo crescimento, o índice deveria marcar mais de 50 pontos. Assim, o Brasil ainda está vendo a sua economia regredir, ao contrário dos outros países:
  • Zona do Euro: PMI 48,3
  • França: PMI 51,7
  • Espanha: PMI 50,2
Alguns países já estão mostrando recuperação, enquanto a Zona do Euro, como um todo, está anunciando o fim do regresso econômico, no setor de serviços. O resultado brasileiro, por outro lado, não é suficiente para animar os investidores. Por conta desse e outros fatores, o IBOV segue em baixa, no dia 03 de julho.

IBOV segue exterior, em dia difícil

IBOV em 03 de julho No momento (12:00), o IBOV opera, praticamente, no zero. A cotação oscila, entre -0,5% e +0,5%, em cerca de 96.172 pontos. Os resultados do PMI não são nada animadores para o mercado. Pelo contrário: eles mostram que o Brasil ainda está longe de voltar a se recuperar da crise provocada pelo COVID-19. Porém, não é apenas o mercado brasileiro que está influenciando na cotação do IBOV. No exterior, há receio em relação à segunda onda do COVID-19, nos EUA e na Zona do Euro. Dessa forma, os investidores estão extremamente cautelosos em relação ao futuro econômico do Brasil. Aqui, as dificuldades em combater a primeira – e atual – onda do COVID-19 seguram uma possível explosão do IBOV, que mede o desempenho das principais ações da B3 Bovespa.

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Nicolas Nogueira
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos. Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
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