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Polícia cumpre mandado contra supostos sequestradores que extorquiram 50 bitcoins de vítimas

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Polícia de RS executou a Operação Talião contra supostos sequestradores
  • Eles teriam sido prejudicados pela suposta pirâmide da Indeal
  • Policiais apreenderam equipamentos e uma arma de fogo
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul cumpriu mandados de busca e apreensão contra suspeitos de sequestro envolvendo criptomoedas no início do ano.

O caso é mais um desdobramento do suposto esquema de pirâmide financeira promovido pela empresa Indeal.

No entanto, dessa vez a polícia foi atrás de investidores prejudicados pelo esquema. Em 29 de abril deste ano, eles teriam sequestrado um sócio da empresa.

Conforme investigação, eles exigiram um pagamento de 50 bitcoins para libertar o sequestrado. Atualmente, a quantia fica em torno de 4,7 milhões de reais na cotação de hoje do bitcoin.

Contudo, a família da vítima não se rendeu a extorsão e o líder da empresa foi libertado no mesmo dia em Canoas, no Rio Grande do Sul.

De acordo com a polícia civil, o sequestro foi planejado por 5 pessoas que investiram na Indeal no ano passado. Em nota, a polícia detalha os investigados.

“Durante as investigações, foi possível reunir indícios suficientes de participação de três indivíduos, sendo respectivamente, um policial da ativa, outro indivíduo que atua como “trader”, no mercado de investimentos, bem como outro homem, que inclusive é pai de um dos autores.”

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Itens apreendidos na Operação Talião Fonte: Polícia Civil / Divulgação

Operação Talião

Os agentes da 1ª Delegacia de Roubos do DEIC executaram a Operação Talião nesta quarta-feira (18), nas cidades de Canoas, Sapucaia do Sul, Porto Alegre e Campo Bom. 

As autoridades apreenderam celulares, notebooks, documentos, e uma arma de fogo com registro vencido.

Agora, as investigações prosseguem na tentativa de identificar os outros dois sujeitos que teriam envolvimento no sequestro.

Relembre o caso da Indeal

A Indeal é investigada desde o ano passado pela Polícia Federal, quando foi desarticulada na Operação Egypto. 

A estimativa é que a empresa causou um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão aos investidores. Em média, foram 23,2 mil clientes impactados no esquema que prometia rendimentos de 15% ao mês envolvendo criptomoedas.

O esquema tomou proporções tão grandes que até mesmo a FBI se envolveu. No início deste mês, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos apreendeu R$ 136 milhões em criptomoedas de um brasileiro que estaria envolvido na fraude. 

Aqui no Brasil, o caso da Indeal ainda não foi concluído. São 15 réus que serão julgados em audiências marcadas para abril do ano que vem. Enquanto isso, as investigações seguem acontecendo no Ministério Público Federal. 

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Saori Honorato
Saori Honorato é jornalista e para o BeInCrypto escreve sobre os principais acontecimentos do universo das criptomoedas.
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