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Programa de aceleração quer apoiar startups de criptomoedas criadas por mulheres brasileiras

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Novo programa de aceleração da Endeavor quer apoiar fintechs lideradas por mulheres.
  • Entre os projetos que podem se inscrever estão as soluções focadas na tecnologia blockchain e criptomoedas.
  • No Brasil, apenas 12% das empresas de criptomoedas contam com mulheres em cargos de liderança.
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A Endeavor busca projetos criados por mulheres brasileiras para apoiar no novo programa de aceleração de scale-ups.

Entre os diferentes segmentos do mercado financeiro que poderão se inscrever nesta edição do programa, estão as fintechs focadas na tecnologia blockchain e criptomoedas.

Apesar de estar aberto a qualquer tipo de empreendedor, a Endeavor destaca que os projetos fundados por mulheres são uma prioridade.

O programa Scale-up Endeavor Fintech, no entanto, não mira iniciativas que estão na fase inicial de operação. Ao contrário, a ideia é acelerar as fintechs que já estão de certa forma consolidadas no mercado, com modelo de negócio sólido e um time estruturado. Aliás, a categoria ‘scale-up’ engloba as empresas que crescem pelo menos 20% ao ano em faturamento.

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Dessa forma, o programa vai selecionar 12 fintechs que receberão mentoria de executivos que lideram grandes empresas no país. Entre maio e setembro, os empreendedores vão trabalhar com seus mentores em um plano de trabalho para acelerar o crescimento da fintech.

A iniciativa também vai facilitar parcerias entre os projetos selecionados e os patrocinadores do programa, que neste ano são as empresas Movile, MAG Seguros e Warburg Pincus.

A empresa Hashdex, que recentemente lançou o primeiro ETF de criptomoedas do mundo, é uma das empresas do setor cripto que já fez parte deste programa de aceleração.

A  Endeavor, no entanto, cobrará ao longo dos cinco meses de mentoria, uma taxa mensal de R$ 3.000 de cada projeto selecionado. As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de abril no site oficial.

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Apenas 12% das empresas cripto contam com mulheres como sócias

Conforme mostrou o BeInCrypto anteriormente, o mercado de criptomoedas no Brasil continua sendo dominado por homens. Em relação aos investimentos em criptoativos, as mulheres representam apenas 11% das negociações de criptomoedas no país.

O mesmo cenário se repete também quando olhamos para quem ocupa os cargos de liderança nas empresas do setor.

Um estudo realizado pelo Distrito no final do ano passado, constatou que no Brasil existem atualmente 181 startups atuando no setor cripto. No entanto, apenas 12,2% dessas empresas de criptomoedas contam com mulheres como sócias ou em cargos de liderança.

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Saori Honorato
Saori Honorato é jornalista e para o BeInCrypto escreve sobre os principais acontecimentos do universo das criptomoedas.
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