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Protocolos DeFi têm prejuízo recorde de quase meio bilhão de dólares no ano

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Um relatório recente da CipherTrace mostra que houve um aumento de crimes envolvendo DeFi em 2021.
  • Enquanto isso, os prejuizos com crimes no setor de criptomoedas em geral cairam nos últimos dois anos.
  • Um dos maiores hacks da história envolvendo DeFi ocorreu na última terça-feira (10), visando a Poly Network.
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De acordo com um relatório recente da CipherTrace, o cibercrime e os roubos atingiram fortemente o setor de finanças descentralizadas (DeFi) este ano.

Embora o mundo DeFi tenha prosperado, o crime que visa esta indústria também se intensificou. Um relatório recente da empresa de inteligência de criptomoedas CipherTrace indicou que, nos últimos sete meses, crimes envolvendo DeFi atingiram um recorde histórico. De acordo com os dados, as perdas decorrentes de hacks, fraudes e roubos neste setor totalizaram cerca de US$ 474 milhões entre janeiro e julho deste ano.

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Isso ocorre ao mesmo tempo em que os prejuízos com crimes no mercado de criptomoedas como um todo caíram em geral. A CipherTrace descobriu que em 2019 e 2020, as perdas totalizaram US$ 4,5 bilhões e US$ 1,9 bilhão, respectivamente. No entanto, este ano esse número atingiu apenas US$ 681 milhões até o final de julho.

Em um e-mail enviado a Reuters, o CEO da CipherTrace, Dave Jevans, disse que:

“Não deveria ser uma surpresa que, à medida que o ecossistema DeFi se expande, o mesmo ocorre com os crimes DeFi. Apenas oito meses em 2021 e os hacks, roubos e fraudes de DeFi já ultrapassaram o total de crimes de DeFi de 2020. Isso significa que os reguladores em todo o mundo estão prestando mais atenção especificamente ao setor DeFi. ”

O relatório prossegue afirmando que os crimes DeFi podem ser classificados em duas categorias distintas. ”Seja um hack de um protocolo DeFi por agentes externos ou um golpe de saída conduzido por insiders”. A CipherTrace acrescentou que a maioria desses ataques em 2021 foram feitos por agentes externos, com apenas 24% sendo de usuários internos.

O relatório acrescenta que uma tendência comum encontrada quando se analisa os hacks do setor DeFi é o uso de empréstimos instantâneos (flash loans). Esses empréstimos foram usados na maioria dos ataques destacados pela investigação.

A CipherTrace acredita que, como os empréstimos rápidos exigem garantia zero e nenhuma identificação (KYC), “é cada vez mais difícil pegar malfeitores usando-os para financiar seus ataques”. A empresa ainda tem a impressão de que o problema decorre dos contratos inteligentes não auditados que esses empréstimos flash utilizam.

Maioria dos hacks acontecem no dia que o protocolo DeFi é lançado

Um roubo chamado de um dos maiores do setor ocorreu na Poly Network no início de terça-feira (10). Informações iniciais davam conta que mais de US$ 600 milhões foram roubados, quase igualando todos os fundos roubados nos últimos sete meses combinados.

Nas horas que se seguiram ao ataque, a Poly Network divulgou um comunicado junto com os endereços das duas carteiras responsáveis. Até agora, cerca de US$ 33 milhões dos fundos em Tether (USDT) foram congelados, de acordo com Paolo Ardoino, da Bitfinex. A Poly Network tuitou uma declaração para os envolvidos, tentando encontrar uma solução.

O tuíte afirma que, devido à natureza do roubo e ao valor, seria sensato que o infrator devolvesse o dinheiro aos membros da comunidade afetados – algo que enfim teria começado a acontecer nas últimas horas.

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Matthew De Saro
Matthew De Saro é jornalista e personalidade da mídia especializado em esportes, jogos de azar e estatísticas. Antes de ingressar no BeInCrypto, seu trabalho foi apresentado na Fansided, Forbes e OutKick. Com experiência em análise estatística e amor pela escrita, ele adota uma abordagem inovadora para relatar notícias.
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