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Quadrilha sequestra sócio de banco digital e pede resgate em criptomoedas

1 min
Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Crime tinha como alvo empresário de Recife sócio de um banco digital que negociava Bitcoin (BTC).
  • Segundo o delegado que acompanha o caso, todos os suspeitos já foram identificados.
  • Caso se tornou o primeiro sequestro físico com o pedido de resgate em criptomoedas.
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A Polícia Civil de Pernambuco indiciou dez pessoas pelo 1º sequestro do país envolvendo criptomoedas como forma de pagamento pelo resgate, ocorrido em 10 de março deste ano.

O crime tinha como alvo um empresário de Recife, sócio de um banco digital que negociava entre outros ativos, o Bitcoin (BTC). Visando preservar a integridade tanto da vítima quanto dos criminosos, nenhum nome foi divulgado pela polícia.

Em entrevista cedida ao O Globo, o delegado que acompanha o caso, Paulo Berenguer, afirma que a quadrilha exigiu uma quantia absurda em criptomoedas para o resgate do empresário. Os valores foram solicitados para os sócios do banco e para os familiares da vítima.

Ainda de acordo com Berenguer, o caso só teve o conhecimento da polícia após a família realizar o pagamento. No entanto, o delegado afirma que todo o valor pago em criptomoedas será recuperado. Segundo ele, os criminosos deixaram vários rastros e todos os suspeitos já foram identificados.

Sequestro envolvendo criptomoedas

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O caso chamou a atenção por ser o primeiro resgate de um sequestro físico envolvendo criptomoedas registrado no Brasil.

No país, atividades criminosas envolvendo moedas digitais estão geralmente ligadas a lavagem de dinheiro ou a ataques hackers. Diversas instituições, tanto do setor público como do setor privado, sofrem ataques virtuais por meio de ransomwares.

Esses vírus são implantados em computadores e servidores das instituições, sequestrando dados cruciais e exigindo pagamentos em criptomoedas para o resgate das informações obtidas.

Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e o Grupo Moura, conhecido no mercado por desenvolver baterias para automóveis, foram vítimas de organizações criminosas que operam dessa forma.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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