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Revolução na Mineração de Bitcoin é Proposta Por Pesquisadores

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Atualizado por Caio Nascimento
Um grupo de pesquisadores escreveu um artigo propondo um novo meio de Mineração de Bitcoin para diminuir os gastos em energia e torná-lo mais barato. Seu novo sistema de modo de trabalho transfere custos da eletricidade para o hardware.
Não é surpresa que o Bitcoin, hoje, use muitas recursos, principalmente eletricidade. A meio de trabalho do Hashcash protegeu com sucesso a rede do Bitcoin desde o início. No entanto, ele teve problemas recentemente:
  • problemas de escalabilidade
  • preocupações ambientais
  • maiores riscos sistêmicos entre o número cada vez menor de participantes da mineração
Qual é a solução? Podemos tornar a mineração de Bitcoin mais barata, mais justa e mais limpa? Segundo um grupo de pesquisadores, com certeza podemos. Bitcoin Mining

Propondo um novo sistema de modo de trabalho para Bitcoin

No início deste mês, Michael Dubrovsky (co-fundador da fundação sem fins lucrativos PoWx), Marshall Ball da Universidade de Columbia e Bogdan Penkovsky da Universidade de Paris-Saclay, na França, propuseram um sistema radicalmente novo. A proposta se concentra em chips fotônicos (que fazem uso de luz), computadores ópticos e uma revisão do protocolo de criptografia existente para compensar a dependência atual do Bitcoin em eletricidade. Atualmente, o hashrate do Bitcoin depende de instalações de mineração localizadas em países com baixos custos de eletricidade. Naturalmente, isso criou pontos únicos de falha. A alternativa é o que esses pesquisadores chamam de “prova de trabalho óptica” (OPoW). Conforme explicado no artigo, os custos de mineração neste sistema estariam no hardware usado e não diretamente na eletricidade. As alterações na prova de trabalho atual seriam mínimas. Funciona da seguinte maneira: as mineradoras seriam incentivadas a usar cada vez mais tecnologias, que elas estão negligenciando até agora. Os autores mencionam fotônica de silício como avanços nas últimas duas décadas. Esses circuitos integrados dependem de fótons em vez de elétrons para tarefas de computação – permitindo uma ‘utilização profunda’ de baixa energia. Agora sendo vendido em mercados comerciais, o oPoW precisaria de precisão de fotônica com eficiência energética para validar transações. O resultado final é uma mineração mais barata e menos intensiva em energia, com as mineradoras sendo incentivadas a comprar fotônica em vez de mineradoras elétricas. mineração de criptomoeda irã

Ramificações do mercado de criptografia

O Bitcoin agora é alimentado por eletricidade – mas e se o hardware fosse o principal fator por trás da lucratividade? É uma ideia que, se implementada, teria ramificações drásticas para o mercado em geral. Para iniciantes, a implementação de um sistema desse tipo interromperia o controle do tipo oligárquico chinês das atuais fazendas de mineração do Bitcoin. Isso, por sua vez, afastaria a mineração de Bitcoin dos países mais com a eletricidade mais barata e, em vez disso, seria baseada em países com maior produção tecnológica. As nações que produzem fotônica se beneficiariam mais. Em segundo lugar, com a eletricidade não sendo mais o ‘combustível’ do Bitcoin, o consenso da OPoW significaria que quedas no preço do Bitcoin não implicariam necessariamente uma queda no hashrate. Por fim, fala-se muito dos atuais mineradores do Bitcoin estabelecendo uma espécie de ‘preço mínimo’. Se o OPoW for implementado, é possível que este piso caia ainda mais se entrarmos em um mercado de baixa. Isso ocorre porque os custos seriam muito menores, o que causaria pressão descendente no preço negociado do Bitcoin. Você acredita que essa ideia deve se popularizar nos próximos anos? Deixe nos comentários a sua opinião! Aproveite para compartilhar no Twitter e no Facebook!
Imagens cortesia da Shutterstock.

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Caio Nascimento
Caio é um grande entusiasta de criptomoedas e day trader em tempo integral. A paixão pelo mercado financeiro e pela escrita permitiu que começasse a fazer parte do projeto BeInCrypto em ser o principal portal de notícias de criptomoedas e blockchain. Caio é também estudante de Ciências Econômicas.
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