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Sistemas financeiros tradicionais x o Bitcoin

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Atualizado por Paulo Alves

Apesar de o impacto do Bitcoin ter causado um incômodo nos bancos e governos mundiais, a evolução da tecnologia por trás do criptoativos e das altcoins fez com que muitas mudanças fossem observadas. Nos últimos anos, por exemplo, vimos a China se preparando para lançar sua moeda digital do banco central (CBDC), algo que impactou diversos países a fazerem o mesmo. Embora não vejamos o Brasil andando nessa direção, o Banco Central decidiu dar uma resposta ao Bitcoin através do Pix, seu sistema de pagamentos instantâneos e sem taxas.

Contudo, observamos que o Pix ainda não consegue chegar ao modelo de funcionamento dos criptoativos. Que o Bitcoin não é instantâneo e ainda possui taxas é um fato. Todavia, ele é um sistema que não para de funcionar e seus “problemas”, como escalabilidade e altas taxas são superados pelas altcoins. Só que do lado do Pix não vemos essa funcionalidade porque o sistema centralizado oferece alguns problemas que precisam de revisão. Em fevereiro deste ano (2021), vimos o sistema Pix falhando em diversos serviços bancários. Clientes do Nubank, PicPay, Bradesco, Next e Caixa tiveram contratempo com o serviço.

Este cenário mostra que os sistemas financeiros tradicionais não estão prontos para vencerem o Bitcoin. Qual seria a alternativa agora?

De fato, a melhor opção é entender que estamos passando por uma revolução sem volta e se juntar ao blockchain é a melhor escolha. Empresas de todo o mercado auxiliam essa proximidade. Recentemente, vimos a fintech brasileira Alter oferecendo ao Banco Central do Brasil a possibilidade de liberar a integração entre Bitcoin e demais ativos digitais com contas bancárias tradicionais. Além disso, a integração com o sistema Pix e Open Banking não ficou de fora. Essa é a porta que muitos estavam aguardando para a conversa entre os dois mundos.

Essa pode ser também uma entrada para os bancos privados. Muitos ainda se encontram receosos, pois o mercado de ativos digitais não é regulamentado

Nesse andamento, vemos que um passo do Banco Central pode fazer com que os bancos brasileiros, ainda tímidos, mostrem uma nova visão frente aos criptoativos. No setor internacional já temos serviços financeiros como, JP Morgan e Goldman Sachs, que antes só criticavam o meio blockchain, pensando em entrar com força nele. No caso do JP Morgan, maior banco dos Estados Unidos, vemos o interesse de lançar um fundo de gestão ativa de Bitcoin ainda no primeiro semestre de 2021. Não podemos esquecer que os investidores institucionais também são ponte para essa mudança.

O que sabemos é que o atraso dos bancos não consegue parar a revolução. Nada melhor que uma empresa de criptoativos lançar um banco que entenda as dores dos usuários dessa arena

A resposta do Banco Central ao projeto do Alter pode demorar até setembro para chegar e o mercado de ativos digitais não espera e não para nem um segundo. Ou seja, a evolução dos dois caminhos não pode parar. Aqui temos a BitcoinToYou na posição ideal. A corretora de criptoativos está desenvolvendo um banco que tornará mais simples a utilização de Bitcoin e altcoins no dia a dia.

Isso será possível através do B2U Bank, banco digital da corretora. Ele disponibilizará cartão de débito Visa/Mastercard. O cartão do B2U Bank não terá taxa de emissão e poderá ser recarregado com criptoativos. Esse é um grande passo para a inovação, pois liga a modernidade do meio blockchain ao avanço dos bancos digitais em apenas um serviço.

O B2U Bank está em desenvolvimento desde 2014 e veio para trazer uma maneira de os criptoativos serem utilizados no dia a dia de uma forma fácil. Atualmente, vemos que essa demanda está alta, pois, como resultado da alta do Bitcoin e das altcoins, há uma grande entrada de novos usuários no mercado de ativos digitais. 

Através do B2U Bank, os clientes da BitcoinToYou poderão realizar diversas funções como nos bancos tradicionais, como solicitar empréstimos, fazer seguros, contratar consórcios e pagar boletos. Além disso, terão acesso a serviços adicionais. São eles: recarga de celular, compras na Google Play,Playstation Store e Xbox, pagamentos de serviços de Uber, Ifood e outros. O grande destaque do B2U Bank é que já contará com 400 mil clientes que já entendem e são apaixonados pelo mercado. 

Mais uma vez observamos o meio blockchain à frente do mercado tradicional

O passo da BitcoinToYou certamente fará com que outras corretoras do mercado também assumam essa posição. Isso será excelente para todo o ecossistema porque ele terá um avanço e um preparatório para o auxílio dos bancos tradicionais que desejam entrar. A intenção é sempre trazer mais pessoas para esse mercado de libertação monetária para que a visão de Satoshi Nakamoto perdure por todo o Brasil.

O Banco Central do Brasil acertou ao criar o Pix, permitindo o trânsito do dinheiro de forma mais barata para empresas e gratuitamente para as pessoas, quem não gostou foi a Visa, Master e os bancões, que faturavam muito com as tarifas de TED. Talvez o único ponto que o BC poderia ter sido mais assertivo, é no uso de uma tecnologia mais confiável, escalável e segura, o Blockchain.

De qualquer forma, o importante é que o Brasil segue inovando, empresas como a Bitcointoyou agora aceitam Pix como forma de pagamento, permitindo que os clientes façam compras inclusive de madrugada e aos finais de semana. Em breve ninguém mais vai usar cartão para comprar no comércio, todos vão pagar via QR Code e pelo smartphone.

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André Horta
André Horta é CEO da Bitcointoyou. Trabalha há mais de dez anos com Tecnologia da Informação. Graduado em Informações do Sistema pela PUC-SP. Foi também professor da Universidade Presidente Antonio Carlos e CEFET. Escreve como colunista no portal BeInCrypto.
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