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Traders apostam que Bitcoin cai mais e shorts atingem máxima de 2 anos

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Os shorts de Bitcoin estão em maior quantidade desde junho de 2019.
  • Operações short, conhecidas como venda a descoberto, são realizadas por traders que acreditam na queda.
  • Outros dados indicam que o pessimismo do mercado em relação ao Bitcoin está aumentando.
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O capital investido em operações de venda a descoberto (short) no Bitcoin (BTC) atingiu o maior valor desde o final de junho de 2019, indicando que boa parte dos traders acreditam em mais quedas no preço da criptomoeda.

Segundo dados do TradingView, o gráfico BTCUSD SHORTS, que indica o valor total das operações de venda a descoberto de Bitcoin na exchange BitFinex, atingiu o seu maior preço dos últimos dois anos. O índice é usado como parâmetro para analisar as perspectivas do mercado em relação às movimentações futuras da criptomoeda.

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Uma operação short, conhecida no Brasil como venda a descoberto, oferece a traders e investidores a possibilidade de “apostar na queda” de um determinado ativo.

Nesse modelo de operação, que geralmente acontece em mercados futuros, um usuário pode realizar o inverso do mercado tradicional, primeiramente vendendo um ativo – que ele ainda não possui – para depois recomprá-lo.

Dessa forma, operações short são realizadas por traders que acreditam que o preço de determinado ativo vai cair e, com isso, poderão lucrar com o movimento.

Sentimento do mercado em relação ao Bitcoin

Analisando o índice, pode-se observar que o aumento das posições short indica que o sentimento do mercado em relação ao Bitcoin está se tornando cada vez mais pessimista, crescendo cada vez mais o número de traders que apostam em mais quedas da criptomoeda.

Outro dado que corrobora com o aumento do pessimismo do mercado é o Crypto Fear & Greed Index, que busca medir o medo ou a ganância momentânea em relação ao BTC. Atualmente, o indicador está em 25, apontando um “medo extremo do mercado”.

O aumento das “apostas” de queda em operações com Bitcoin podem fazer com que a moeda desempenhe de fato movimentos de baixa. Em junho de 2019, quando o BTCUSD SHORTS atingiu um nível próximo ao visto atualmente, o Bitcoin, que acumulava cinco meses consecutivos de alta, desempenhou uma queda acima de 40% até dezembro do mesmo ano.

No fechamento desta matéria, o BTC estava sendo cotado a US$ 35.750, e um movimento parecido poderia colocar o preço da criptomoeda em aproximadamente US$ 22.000 – valores vistos pela última vez no início de dezembro deste ano.

Próximas movimentações do BTC

Conforme observado pelo analista de criptomoedas Valdrin Tahiri, o Bitcoin está em queda desde a última terça-feira (15), quando conseguiu se estabelecer acima de US$ 41.000.

A criptomoeda, apesar de ter conseguido romper uma linha de tendência de baixa estabelecida desde maio, não foi capaz de superar a resistência de US$ 41.250. Atualmente, o Bitcoin está caindo abaixo desta linha.

Caso a moeda consegua validar essa antiga resistência como suporte, um novo movimento de alta poderá ser esperado, com o seu preço indo novamente testar a resistência de US$ 41.250. Por outro lado, caso consiga romper esse valor, iria para US$ 44.755.

No entanto, existe a possibilidade de o preço continuar a cair até a próxima zona de suporte, que está em US$ 33.000. Para Vinícius Terranova, Head de Trading do BeInCrypto, um recuo para essa zona poderia levar o preço para patamares ainda mais baixos, possivelmente para a próxima zona de alta liquidez em US$ 23.000.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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