O volume de liquidações em trades de criptomoedas chegou próximo da marca de US$ 1 bilhão nas últimas 24 horas, devido a novas notícias do governo chinês que causaram pânico no mercado.
Segundo dados da Bybit, traders perderam US$ 965,91 milhões em operações que foram liquidas nas últimas 24 horas, grande maioria feita nos mercados futuros de diversas exchanges.
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Aproximadamente metade deste valor é oriundo de operações envolvendo o Bitcoin (BTC), criptomoeda que liderou o mercado neste quesito. O ativo chegou a cair mais de 7% na madrugada desta segunda-feira (21).
A capitalização total do mercado cripto também foi afetada, desabando mais de US$ 72 bilhões nas últimas 24 horas.
Governo chinês causa novas quedas no mercado
Enquanto alguns governos têm intensificado cada vez mais a adoção do Bitcoin, como é o caso de El Salvador, outros países estão agravando o seu combate a utilização da criptomoeda. Atualmente, a China tem ganhado destaque como a “maior inimiga” do BTC.
A moeda desabou mais de 25% desde o anúncio das primeiras restrições do país, em 18 de maio. Recentemente, novas medidas causaram mais pessimismo no mercado, o que explica as quedas nas últimas horas que geraram um alto volume de liquidação de traders.
Neste fim de semana, o governo tomou medidas mais restritivas a mineração nas províncias de Yunnan e Ya’na, que possuem uma parcela significativa desta indústria no país.
Já nesta segunda-feira, foi noticiado que o banco central chinês incentivou as demais instituições financeiras a encerrar as contas de seus clientes que façam trades com moedas digitais.
Motivos para ficar otimista
Apesar das restrições chinesas estarem causando um impacto negativo no preço do Bitcoin e demais criptomoedas, gerando cada vez mais medo no mercado, algumas análises podem trazer otimismo para traders e investidores no longo prazo.
Primeiramente, o CEO de uma das maiores mineradoras de BTC da China já tinha destacado que a situação da moeda no país não seria tão seria como muitos estão afirmando. Ele ainda afirmou que uma boa parte do hash da mineração do país poderá ser migrado para outros continentes em breve.
Além disso, uma análise on-chain destacou que o Bitcoin está em sua maior subvalorização na última década, indicando que a moeda ainda possui muita margem para realizar novos movimentos de alta.
Por fim, o analista Valdrin Tahiri indicou que pela contagem de ondas atuais, o BTC estaria apenas desempenhando um movimento corretivo de uma tendência de alta. Após o fim desse movimento, a criptomoeda poderia voltar a ter possibilidade de buscar topos mais altos.
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