A polícia encontrou registros de transações com Bitcoin que devem pertencer ao português acusado de tráfico preso em Paulínia – SP. O homem é apontado como o responsável por controlar uma facção criminosa que atuava no tráfico internacional de drogas.
Além de informações sobre Bitcoin, um tablete de cocaína, vários veículos de luxo e até aeronaves foram apreendidas.
Mauro Cláudio Monteiro Loureiro é acusado de ser o integrante que comanda todo o esquema. A prisão do português aconteceu nesta quinta-feira (5), onde os policiais também encontraram dinheiro e armas além de registros de Bitcoin.
Acusado de tráfico tinha um tijolo de cocaína e Bitcoin
O empresário acusado de tráfico operava no transporte particular através de aeronaves. Preso em um condomínio em Paulínia – SP, na casa de Mauro Cláudio existiam vários carros de luxos.
A lista extensa de carros luxuosos traz marcas como BMW e Harley Davidson, por exemplo. No entanto, um tijolo de cocaína também estava em posse de Mauro Cláudio. De acordo com as investigações, a droga apreendida servia como “mostruário” para clientes em potencial do negócio, que também tinha o Bitcoin envolvido.
Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em vários endereços. De acordo com a investigação, as criptomoedasSe você é novo no universo das moedas virtuais, este guia é para você. Vamos te ensinar tudo sobre criptomoedas.... More foram movimentadas em um escritório. Localizado em Tatuapé – SP, no local existiam computadores que guardam registros de transações envolvendo o Bitcoin.
Seis aviões apreendidos com português acusado de tráfico
Além do “Bitcoin encontrado”, a polícia também apreendeu nove aeronaves que pertenciam ao empresário Mauro Cláudio. O português mantinha as aeronaves em um hangar no aeroporto de Bragança Paulista – SP.
Por outro lado, as autoridades envolvidas nas apreensões encontraram também armas de fogo utilizadas no tráfico de drogas. Além do tráfico de entorpecentes, o empreendedor português é acusado também de tráfico de armas, utilizando as aeronaves que foram apreendidas.
Loureiro era investigado, até então, como o doleiro sem ligação direta com o tráfico de drogas. Porém, a polícia chegou até o acusado de tráfico após a prisão de outro empresário em agosto de 2019.
Murruga é o apelido de Décio Gouveia, detido no Rio de Janeiro e que levou a polícia até a prisão de Mauro Cláudio Monteiro Loureiro. Os dois portugueses são acusados de envolvimento com o esquema que contava com aeronaves próprias para transportar drogas.
Depois dessa prisão, as autoridades descobriram que o último português detido é o responsável por lavar dinheiro para o esquema investigado.
Além disso, o estrangeiro é citado como quem respondia por toda a logística do esquema. Meses de investigação resultaram no fim das atividades, com a prisão do investigado que também operava com Bitcoin.
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