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Transportadora de Dinheiro Sofre Ameaça e Criminosos Pedem Bitcoin Como Recompensa

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Prosegur é invadida por ransomware que exige criptomoedas para liberar sistema da empresa.
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Todo mundo sabe que o Bitcoin não pode ser uma moeda física, tecnicamente. Diferente de moedas fiduciárias, não é preciso um carro forte para transportar uma fortuna em criptomoedas. Milhões em Bitcoin podem ser enviados pela internet, mas o mesmo não acontece com o dinheiro.
O que uma transportadora de valores não esperava era por um pedido em resgate em Bitcoin. A solicitação de pagamento criminosa não se trata de um carro forte roubado a ser liberado, muito pelo contrário. O Bitcoin é pedido por um ransomware que invadiu o sistema da Prosegur.

Bitcoin para liberar sistema de carro forte de dinheiro

Um famoso ransomware está devastando o mundo atrás de criptomoedas em troca do restabelecimento de sistemas invadidos. O conhecido trojan que causou terror na Prosegur já fez vítimas que renderam uma fortuna em resgates criminosos. A Prosegur é uma empresa com atividades de transporte de dinheiro. Os carros amarelos da companhia podem ser reconhecidos de longe, inclusive no Brasil. Porém, os veículos a prova de balas são inofensivos perto de um ataque online. Os vidros que protegem os carros da Prosegur contra armas de fogo não podem proteger o sistema da empresa de hackers maliciosos. Portanto, a empresa é a mais nova a ser atacada por um crime que exige Bitcoin. A denúncia sobre o ataque foi publicada pela própria Prosegur no Twitter. Conforme relata a plataforma, o ataque do ransomware aconteceu na última quarta-feira (27). O potencial de estrago da invasão é enorme e fez a companhia encerrar suas atividades por 24 horas.

170 mil funcionários sem trabalho

O ataque hacker exigindo criptomoedas como resgate ainda fez com que milhares de trabalhadores ficassem sem o que fazer durante o expediente no dia. Segundo dados divulgados, a Prosegur conta com 170 mil colaboradores espalhados por inúmeros países. Em busca de recuperar o sistema, a Prosegur ativou todos os mecanismos de defesa que a empresa possui contra ataques do tipo. O ransomware age mediante o bloqueio total de sistemas, inutilizando até equipamentos como computadores.

Vítimas caem em golpe e pagam Bitcoin como resgate

Sem acesso a importantes dados, a seguradora de valores tentou contornar o problema sem precisar pagar o resgate em Bitcoin. Contudo, este não é o mesmo destino de casos similares, onde a criptomoeda foi pedida como resgate. Clientes da Prosegur relatam que tiveram problemas para movimentação financeira dentro da plataforma do negócio. No entanto, parece que o hacker perdeu neste caso, já que a plataforma está funcionando plenamente.  Crimes envolvendo o Bitcoin como resgate pode “sequestrar” sistemas de informação digital. Sem acesso a banco de dados, por exemplo, empresas ficam completamente comprometidas com este tipo de invasão. Este ataque pode envolver pessoas com alto poder aquisitivo. Um hacker preso confessou ter pedido R$ 2,1 milhões em Bitcoin para não divulgar informações sobre um CEO conhecido no mercado. Enquanto isso, o mesmo criminoso pediu 500 unidades de Bitcoin (BTC) para outra vítima, que não atendeu a chantagem. Quando o assunto é o Brasil este tipo de ataque também não fica para trás. Faz pouco tempo que a Prefeitura de Barrinha – SP teve seu sistema invadido por criminosos. Da mesma forma que aconteceu nos casos anteriores, um pedido de resgate em Bitcoin era a solução para o sistema da prefeitura ser “libertado”. A invasão gerou problemas para o pagamento de 1.500 funcionários do local. Contudo, não foi divulgado se a prefeitura pagou finalmente o resgate em Bitcoin. Você conhece alguém que teve que pagar Bitcoin como resgate para ter de volta acesso a documentos importantes? Comente sobre a notícia e compartilhe no Twitter
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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