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Unick Academy Não Perdoava Usava Creche para Lavagem de Dinheiro

3 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Família do presidente do negócio que investia em Bitcoin é acusada de usar escola infantil para cometer o crime.
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A Unick Academy usava uma creche de parentes de um dos líderes da empresa para lavar dinheiro. A instituição que investia em criptomoedas teve 15 pessoas indicadas pelo Ministério Público Federal (MPF) recentemente. Dentre elas está o irmão do presidente da Unick Sociedade de Investimentos, Itamar Bernardo Lopes.
O desdobramento das investigações sobre a Unick mostra que a empresa utilizava uma escola infantil para cometer o crime de lavagem de dinheiro. Uma reportagem publicada pelo Jornal NH relata que a escola usada pelo negócio existe há quinze anos.

Irmão de Leidimar Lopes lavava dinheiro em creche

A Unick Academy usava uma creche da esposa do irmão de Leidimar Lopes para lavar dinheiro da plataforma de investimentos. O MPF aponta que o local serviu para a entrada e saída de dinheiro relacionado a movimentações financeiras da instituição. O empreendimento para crianças tem ligações com Itamar Bernardo Lopes. A empresa era mantida pela família do irmão do presidente da plataforma de investimentos, Leidimar Bernardo Lopes. O negócio está em nome da esposa do irmão do presidente da companhia. Além disso, a escola deixou de ser particular depois de um processo de municipalização. O processo aconteceu nos últimos cinco meses, conforme revela reportagem. De acordo com as autoridades que apresentaram um inquérito contra a empresa, a escola infantil usada pelo esquema fica na mesma cidade que a atual sede da Unick, em Caxias do Sul – RS.

Família do presidente Unick é indiciada

O irmão está entre os quinze suspeitos indiciados pelo inquérito da Polícia Federal. Além de Itamar, mais 13 pessoas ligadas a Unick Academy vão responder por crimes relacionados a empresa que investia em Bitcoin. O local usado para a lavagem de dinheiro é conhecido por receber crianças bem pequenas, de até sete anos de idade. No entanto, ainda não foi informado quanto arrecadado pelo esquema passou pela creche. Além dos irmãos Bernardo Lopes, é indiciada também a filha do presidente da corporação que tinha 1.500 Bitcoin (BTC). A jovem responderá por participação nos negócios da família. O nome de Ana Carolina Oliveira Lopes aparece ao lado de outros líderes da empresa que teve nove pessoas presas. Ana Carolina deverá responder por sua atuação na empresa da família. Segundo dados fornecidos pelas autoridades, a Unick acumulou mais de 1 milhão de clientes no Brasil e no mundo. Por outro lado, o nome de Leidimar Bernardo Lopes não figura entre os 15 indiciados pelo MPF. No entanto, o presidente do esquema segue preso em Canoas – RS.

Clientes entram com processo judicial

No dia 17 de outubro de 2019 a Operação Lamanai prendeu nove líderes da Unick Academy. Com a investigação da Polícia Federal, mais de R$ 200 milhões foram apreendidos na ocasião. No total, 65 mandados de busca e apreensão marcaram a trajetória da organização para sempre. Com a oferta de lucros a partir de operações com Bitcoin, as atividades da corporação seguem paralisadas desde a prisão. Nem mesmo empresas usadas por clientes da Unick escapam de processos relacionados ao esquema. Nesta terça-feira (21) a justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 51 mil de uma companhia ligada a Unick Academy. O bloqueio também serve para automóveis em nome do aplicativo Softpay. Além de ser citada no processo judicial, a plataforma criada por Leidimar Lopes responderá pela associação de vários crimes. O irmão do presidente é acusado de lavagem de dinheiro do negócio em uma creche para crianças. Você conhece alguém que espera respostas da Unick Academy que pode ter lavado dinheiro a partir de uma creche? Compartilhe esta notícia no Twitter ou Facebook e deixe seu comentário.
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