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Urgente: Matheus Grijó é Condenado a Pagar Bitcoin de Cliente da AnubisTrade

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Até então empresário dizia que não era mais responsável por plataforma de trading vendida para o Atlas Quantum.
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O empresário Matheus Grijó deverá pagar o Bitcoin de cliente da AnubisTrade. Em uma decisão da justiça em desfavor do ex-dono da plataforma, Grijó é responsabilizado pelos pagamentos em atraso de Bitcoin.
Um cliente que foi surpreendido pela venda da AnubisTrade conseguiu responsabilizar Matheus Grijó pelos problemas da empresa. Desde a venda do negócio para o Atlas Quantum, centenas de usuários esperam para receber suas criptomoedas de volta. Contudo, até então Grijó alegava que não era responsável mais pela empresa. Sendo assim, os atrasos com pagamentos não seriam de sua responsabilidade. No entanto, não é assim que a justiça e a legislação vigente no Brasil entende sobre o caso da AnubisTrade que envolve mais de 140 unidades de Bitcoin.

Matheus Grijó ainda responde pela AnubisTrade

A venda da AnubisTrade aconteceu sem nenhum aviso prévio aos clientes que confiavam na empresa. A decisão de venda do negócio que operava o trading de Bitcoin foi apontada por alguns investidores como um verdadeiro golpe. Com a venda da plataforma para o Atlas Quantum, os pagamentos de Bitcoin começaram a atrasar. Sem respostas plausíveis, clientes da AnubisTrade esperam por saques em atraso que se arrastam por três meses. Mas, o que Grijó não esperava é que ele pode e deve ser responsabilizado pelos débitos para com os clientes da empresa vendida pelo empresário. De acordo com o advogado Artêmio Picanço, o empresário é responsável pela plataforma por até dois anos. Ou seja, os pedidos de transferência de Bitcoin não atendidos também é um problema para o empresário de Santos – SP.

Dinheiro será bloqueado em nome do empresário

O Atlas Quantum é uma plataforma de arbitragem de Bitcoin que já foi acusada de ser uma “pirâmide financeira”. Mesmo com saques em atraso de milhares de clientes, o Atlas Quantum comprou a AnubisTrade em plena crise de liquidez do negócio criado por Rodrigo Marques dos Santos. Após a venda ser anunciada Grijó alegou que os saques aconteceriam em até um dia. Porém, este prazo nunca mais foi atendido para os clientes da AnubisTrade. A venda da empresa de trading de Bitcoin deixou investidores enfurecidos. Os problemas com saques do Atlas Quantum eram públicos no momento em que a venda da AnubisTrade fora anunciada. Como consta no processo obtido com exclusividade pelo BeInCrypto, caso a dívida não seja paga ao cliente que move a ação judicial, o montante pode ser bloqueado em contas do Atlas Qauntum, AubisTrade e do empresário Mateus Grijó.

Empresário que vendeu negócio tem que pagar mais de R$ 100 mil

Parece que Matheus Grijó terá que pagar mais de R$ 100 mil para um cliente da AnubisTrade. O processo em questão, movido na Justiça de São Paulo, cita o empresário como um dos réus no caso envolvendo a devolução de mais de 3 unidades de Bitcoin. O montante deverá ser pago em até cinco dias, conforme revela os autos do processo. Em caso de não pagamento da dívida, a justiça deverá determinar o bloqueio de bens em nome de Matheus Grijó.
“Diante da relevância da fundamentação alinhada, antecipo os efeitos da tutela recursal e determino a intimação das agravadas para que depositem nos autos o valor de R$ 103.074,12, correspondente a 3,01932721 BTC, segundo a cotação de 27.09.2019, no prazo de cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00, limitada a R$ 100.000,00.”
O processo revela ainda que uma multa será aplicada em caso de descumprimento da sentença. Esta é a primeira vez que Matheus Grijó é responsabilizado judicialmente pela AnubisTrade atrasar pagamentos de Bitcoin. Você conhece alguém que tinha Bitcoin no AnubisTrade e não conseguiu sacar a criptomoeda desde a venda do negócio? Comente sobre a decisão judicial e não se esqueça de compartilhar no Facebook.
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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