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Videoconferência no Zoom pode baixar vírus de Bitcoin no computador

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Especialistas descobrem aumento no uso de apps de vídeo para distribuir vírus
  • Computador infectado pode vazar senha da carteira e da exchange
  • Veja cuidados para não cair em armadilhas
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Donos de Bitcoin podem ficar expostos ao fazer reuniões online no computador. Segundo um novo levantamento da empresa especializada em segurança ESET, hackers vêm se aproveitando da popularidade de videoconferências para fazer novas vítimas.
Uma onda de ataques mira especialmente em usuários das ferramentas Microsoft Teams, GoToMeeting e Zoom, que virou sensação do home office. De 10 milhões de usuários em dezembro de 2019, passou para mais de 200 milhões em março, no auge da quarentena global. O sucesso, inclusive, veio na esteira de fortes críticas de especialistas em segurança. Segundo os pesquisadores da ESET, a quantidade de vírus relacionado ao Zoom disparou 154% em um mês. Já o GoToMeeting, apesar de ser menos popular, foi 213% mais associado a ataques virtuais entre fevereiro e março. A ferramenta da Microsoft foi menos visada, mas houve aumento de 55% dos usos em golpes. Já Skype e Hangouts ficaram com crescimento de 30%. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!

Como uma videoconferência pode roubar seus Bitcoins

Ataques do tipo, aponta a ESET, envolvem a falsificação do instalador do programa. Ao receber um convite do Zoom, por exemplo, o usuário precisa baixar um software no computador se ainda não o tiver instalado. O problema acontece quando a pessoa cai em iscas jogadas pelos criminosos. Os hackers podem distribuir links falsos de download por diversos meios, desde sites falsos até e-mails fraudulentos. Um convite falso para uma reunião, por exemplo, pode encaminhar a vítima para um download fraudulento. Quem acaba caindo na isca pode instalar executáveis muito perigosos na máquina. Esses códigos podem bisbilhotar tudo o que o usuário digita no teclado, como, por exemplo, a senha da carteira de Bitcoin. Uma infecção do tipo também ameaça o vazamento de senhas de exchanges e bancos. Além disso, dados de cartões de crédito, entre outras informações financeiras podem ficar expostas.

Como se proteger

Para evitar ser uma vítima, os especialistas da ESET recomendam alguns cuidados. Um deles é não clicar em links de e-mail e visitar sempre o site oficial para baixar um programa. Uma busca manual no Google ser suficiente para descobrir o site verdadeiro. É importante, ainda, redobrar a atenção ao remetente de mensagens que chegam na caixa de entrada, além de confirmar com um contato se ele realmente enviou um link de reunião recebido no WhatsApp. Por fim, é importante também ter um bom antivírus instalado. Usuários de Windows são mais visados e devem ter softwares de proteção para garantir a segurança. Alguns oferecem, por exemplo, bloqueio automático de links perigosos que podem levar a vírus de Bitcoin.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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